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Atualizado: 31 de maio de 2025


Nove anjos, as nove musas da inspiração santissima, nove corações a desbordar de generosidade, dezoito mãos cheias de caricias e do superfluo da sua riqueza, para afagar, alimentar e educar um menino a quem esta setima primavera bafeja os primeiros risos de sua enfezadinha puericia.

Vêdes que as altas Musas do Parnaso Cantando vos estão na doce lira, Tomando-me das mãos tão alto caso. Vêdes o louro Apollo, que me tira De louvar vossa estirpe, e escurece O que a vosso louvor meu canto aspira. Ou por me haver inveja me fallece, Ou por não ver soar na frauta ruda O que a sonora cithara merece.

Pera ſeruiruos braço aas armas feito, Pera cantaruos mente aas Muſas dada, So me falece ſer a vos aceito, De quem virtude deue ſer prezada: Se me iſto o ceo concede, & o voſſo peito Dina empreſa tomar de ſer cantada, Como a preſaga mente vaticina, Olhando a voſſa inclinação diuina.

E julgareis qual he mais excelente, Se ſer do mundo Rei, ſe de tal gente: Ouui, que não vereis com vãs façanhas Fantaſticas, fingidas, mentiroſas, Louuar os voſſos, como nas eſtranhas Muſas, de engrandecerſe deſejoſas, As verdadeiras voſſas ſam tamanhas, Que excedem as ſonhadas fabuloſas: Que excedem Rodamonte, & o vão Rugeiro, E Orlando, inda quefora verdadeiro.

Quando regressamos, ella guiou-me para uma gruta artificial formada por algumas Musas dispostas em circulo a cujos troncos se enlaçavam, artisticamente, trepadeiras em flôr. Ella tinha o sentimento do bello! ahi estava a prova. Aquelle massiço de verdura, coroada pelas largas folhas da Musa, vedavam a claridade: era o unico ponto aonde não penetrava a luz senão brandamente.

9 Vão os anos descendo, e do Estio pouco que passar até o Outono; A Fortuna me faz o engenho frio, Do qual não me jacto nem me abono; Os desgostos me vão levando ao rio Do negro esquecimento e eterno sono. Mas tu me que cumpra, ó grão rainha Das Musas, co que quero

Poderemos conseguir que elle convença o universo da sua fidalguia, sem se apossar dos vinculos de D. Mafalda? Aqui é que bate o ponto. E poderemos conseguil-o sem que o meu amigo hypotheque o seu trabalho á solvencia da divida? Invoquemos as musas das entalações, e vejamos o que ellas nos decretam em coisa tão prosaica, que os praxistas nos tapam todas as sahidas.

Será como a andalusa Que as noites me abrevia? Olhai-a: que poesia! Na dórna da Arethusa enche agora a infusa De classica ambrosia, E aos labios de cereja Eleva, airosa e rindo, O copo de cerveja! Oh quadro novo e lindo! Musas, chorai de inveja, Musas, descei do Pindo!

E disse: Bem sabemos dos antigos Heroes, e dos modernos, que provárão De Belona os gravissimos perigos, Como tão bem mil vezes concordárão As armas com as letras; porque as Musas A muitos na milicia acompanhárão. Nunca Alexandre, ou Cesar, nas confusas Guerras o estudo deixão grande espaço; Que as armas jamais delle são escusas.

Por ver se posso agora a meus cuidados Achar algum repouso, algum socêgo, Atravessando vou montes e prados. Passei as claras ágoas do Mondego, Das Lusitanas Musas charo ninho; As do Douro despois em turvo pégo. Daqui continuando meu caminho, Espero ver a casa aos ceos acceita, Na terra que da nossa aparta o Minho.

Palavra Do Dia

arreiaõ

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