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Atualizado: 16 de outubro de 2025
Ella abriu, lentamente, e ia murmurando n'uma voz dolente e arrastada mas sem queixume, que um vago, resignado sorriso acompanhava: Ora, coitada! como ha de ir? Malzinha... malzinha. E dentro, n'um gemido que subia como do chão, d'entre abafos, amodorrado e lento, a mãe repetiu a desconsolada queixa: Ai! para aqui estou, e malzinha, malzinha!...
João, exalando um suspiro, e cruzando as mãos sobre o volumoso ventre, deu a empreza por concluida, murmurando com os olhos meio fechados, e a voz ainda suffocada do esforço: Deus nobis hæc otia fecit!
Que miseravel accusador está ahi, que não sabe com a confissão do réo provar a necessidade do carrasco sem enlamear a reputação d'uma mulher? A minha accusação está feita: eu a fiz: agora a lei que falle, e cale-se o villão que não sabe accusar sem infamar. O juiz impôz-lhe silencio. Simão sentou-se, murmurando: Miseraveis todos!
Depois que o perdeu de vista na volta de um caminho, suspirou e foi murmurando: Nada, isto assim não vae bem. O rapaz está que faz pena vêl-o. Ainda se fosse com o irmão, era coisa que passava, mas com este!... Lembra-me que, já em pequenino, se a mãe ou o pae lhe ralhavam, ficava aquella criança entalada e sem chorar, mas era sabido que o tinham doente por uma semana. Foi sempre assim.
Cantaua a bella Ninfa, & cos acentos Que pellos altos paços vão ſoando, Em conſonancia ygoal, os inſtromentos Suaues vem a hum tempo conformando: Hum ſubito ſilencio enfrea os ventos, E faz hir docemente murmurando As agoas, & nas caſas naturais Adormecer os brutos animais.
No entretanto Manoel Quentino proseguia n'aquella marcha rapida, desordenada, como se desejasse fazer desapparecer de subito a distancia, que inda o separava da filha, e ia murmurando: Cecilia... pobre filha!... Ó nossa Senhora!... que desgraça! que desgraça! para que saí eu?... Não póde ser... Mas para me virem assim chamar... Quem sabe se... Grande perigo! grande perigo, por certo!
Encheu-se de gente a casa; veio a D. Gabriella, a D. Clementina, a familia do Mendes, a Amelinha Bastos; todas porfiavam em prestar os seus serviços, installando-se provisoriamente, rodeando Ermelinda de consolações banaes, e murmurando entre si, calculando o estado de fortuna em que tinha ficado, commentando a morte do Jorge, muitos incidentes miudamente accumulados
Helena, que com difficuldade levara a leitura da carta até este ponto, sentiu uma nuvem toldar-lhe a vista e, amarfanhando a carta, caiu de bruços sobre o leito num chôro convulsivo, murmurando em delirio, a voz cada vez mais apagada: A lua estava tão triste!... Um môcho, a piar mais triste, fez-me calafrios... E elle jurou-me que eu havia de ser feliz, muito feliz!.................................................................... ..........................................................................
Ela fitou-o na humildade dum olhar que implorava e que as lágrimas tomavam mais brilhante, murmurando: Eu vim aqui porque me parecias diferente dos outros, porque me trataste com alguma bondade, porque julguei que tinhas piedade de mim. Bem sei que nada me deves, que não tenho direito de ser exigente e de meter-me nos segredos da tua vida... Mas que queres? Costumaste-me mal.
Comtemplava-te perdido, De esperança, amor, e gosto, Quando teu languido rosto, Pouco a pouco se animou; E a tua voz docemente Murmurando ao meu ouvido, De novo um amor ardente Outra vez me protestou. Hesitava em crer-te ainda; Mas o pobre coração, Quando se vê na desgraça Encontra a crença tão linda!
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