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Não tem pelo espirito nem antecessores nem descendentes. Não releva o inquirirmos d'onde veem, que sabemos aonde vão. Nascem da humanidade e vão para a gloria. Nascem do terreno e mundanal e caminham luminosos á divina immortalidade.

E foi assim que lentamente surprehendi o segredo da sua natureza; a sua clara testa que o cabello descobre, tão clara e lisa, logo me contou a rectidão do seu pensar: o seu sorriso, d'uma nobreza tão intellectual, facilmente me revelou o seu desdem do mundanal e do ephemero, a sua incansavel aspiração para um viver de verdade e de belleza: cada graça de seus movimentos me trahiu uma delicadeza do seu gosto: e nos seus olhos differencei o que n'elles tão adoravelmente se confunde, luz de razão, calor de coração, luz que melhor aquece, calor que melhor alumia... a certeza de tantas perfeições bastaria a fazer dobrar, n'uma adoração perpetua, os joelhos mais rebeldes.

O apostolico e dicasissimo padre João Coelho, desde Vallongo até Amarante, excedeu-se a si proprio prégando ao sobrinho o melhor e a maior parte do que disseram philosophos, santos padres, moralistas e casuistas ácerca do amor mundanal e da mulher. Jorge não replicava, por que o não escutava.

O egresso, tomando o silencio como victoria, tirava dos corollarios theses novas, que ia defendendo com tamanha profusão de tiradas latinas que, a ser verdade o que elle disse abordoado a Seneca, Santo Agostinho, Euzebio cezariense, e Bredembachio, o amor mundanal e a mulher são cousas muito peores do que pensa o vulgar da gente.

O padre Bouhours foi um solerte engenho, bastante mundanal, que distillava a frio no seu gabinete aquella rhetorica medonha, cuja leitura, se lhe dessem valor serio, seria capaz de fazer abortar uma mulher gravida.

Ó mundanal feitura, barro do homem vil, indigna creatura póde-se acaso assim cuspir em sua Mãe!

Ao contrário, com mais êsse pequeno escândalo o seu nome não fez senão ganhar em fascinação, em poder, em comovido interêsse e mundanal prestígio. Abroquelada na sua individualidade melindrosa e rebelde, Maria Mercedes nem a todos os preceitos se amoldava daquele salutar e primitivo viver da estancia.

O primeiro foi grande theologo e mui sizudo padre que decerto não ferragearia os escandalos que enxameam nas MEMORIAS. O sobrinho, mais mundanal, e auctor do Casamento perfeito, seria o collector de biographias, um tanto airadas, entre as quaes está a do amador da infanta Beatriz. Diogo de Paiva nasceu em 1576 e morreu em 1660. Memorias citadas.

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