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Atualizado: 29 de junho de 2025


Finalmente, como a felicidade não faz endoudecer ninguem para se não parecer com a desgraça Anna de Jesus, remoçada, alegre até ás lagrimas, e a cuidar sempre que a sua vida era um sonho, foi para o Pará com sua filha, tão angelica, tão santa que lhe perdoou o desamparal-a do seu amor de mãi, por onde lhe adveio o acaso mais amparador da riqueza, que somma 1:000 contos, 500 da mulata do pai, e 500 do marido mulato.

E, por lh'o referir o marido, soubera que seu pai a não levava a casa, porque era marido de uma riquissima mulata, velha e doente, de quem esperava herdar tudo, a não intervir entre elles algum caso que irritasse o genio ferocissimo da esposa.

Em quanto seu irmão mais velho estudava veterinaria para se não deixar enganar em compras de cavallos, João da Cunha estudava mathematicas para se distinguir na carreira militar. Cursava o segundo anno, com admiravel aproveitamento, quando chegou a Coimbra um moço brazileiro, filho de portuguez, casado com uma mulata, filha d'um rico fazendeiro de café, e fabulosamente rica, segundo era fama.

Mais dizia a baroneza que a mulata acabou os seus dias antes de acabar a paciencia do marido, e o instituira herdeiro; mas, como lhe tinha empeçonhado o sangue, pouco lhe sobrevivera o viuvo. D'onde resultou ficar Amelia opulenta herdeira, sob a tutela do paraense que a fez sua mulher.

E que vos parece?! dizia, contraindo os labios em signal de surpresa e admiração, ás suas tres companheiras a Joanna Mulata, que, tão proxima do João como a Maria Luiza, não podera levar em paciencia que elle preferisse esta a si. E a lambisgoia d'aquella Maria Luiza, hein? Um mocetão d'aquelles, gostar d'uma delambida assim! Ora! Vocês tambem fiam-se em boas! Pois decerto! dizia a terceira.

Olhou para os dois lados da rua e não enxergou ninguem. A estrada de S. Braz apresentava a apparencia de um velho cemiterio abandonado: nem um vivente se via. Constrangido, dispoz-se a continuar, quando avistou uma rapariguinha mulata, que saía da casa do sr. Bonifacio. Correu a ella e perguntou: Onde está a d. Elvira, minha filha?

O bastardo?! atalhou Luiz. Sim: o filho d'uma mulata que elle roubou em Coimbra... Sabes se morreu esse homem? perguntou um senhor com quinze appellidos. Não sei; mas é de crêr que sim. Ainda vos não contei a passagem dos ossos? ; mas conta-a ao amigo Neves, que é romantica. Pois vai.

Desde essa hora da noite estrellada em que ella ouvira palavras nunca ouvidas, accendeu-se no coração combustivel da mulata o fogo que costuma purificar as culpas do homem amado, tanto monta que elle seja moedeiro falso, como homicida, quer negreiro, quer ladrão de encruzilhada.

Mais adeante, n'um canto escuro, uma roliça mulata, com o vestido muito decotado, murmurava amabilidades a um preto de physionomia horrenda empertigado n'um fato novo e com a cabeça coberta por um descommunal chapéu alto.

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