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Não se esquecem os devotos peregrinos de visitar o historico mosteiro de Santa Maria, e dirigindo-se depois por terra á capital, constantemente acompanhados de plebeya y cortesana gente encontram-se por acaso com um dos vinte fugitivos da ilha selvagem, que tendo presenceado a morte do desditoso Coutinho, volvera á patria, e dera conta do successo aos parentes do fallescido, que o accreditaram por tener casi en costumbre el morir de amores los portugueses, mandando depois d'esta noticia fabricar um tumulo de marmore branco, e como se n'elle estivesse enterrado, applicou-lhe seu irmão uma lapide na qual se lia a seguinte inscripção em portuguez, que traduzida do castelhano reza assim: AQUI JAZ VIVA A MEMORIA DO MORTO MANUEL DE SOUSA COUTINHO, CAVALHEIRO PORTUGUEZ, QUE SE NÃO FOSSE PORTUGUEZ AINDA VIVERA. NÃO MORREU ÁS MÃOS DE NENHUM CASTELHANO, MAS SIM ÁS DO AMOR, QUE TUDO PÓCE; PROCURA SABER SUA VIDA, E INVEJARÁS SUA MORTE, PASSAGEIRO.

Fui eu quem, satisfeitissimo por encontral-a, participei o caso a Remissy, contratado em Vichy por uma quinzena, accrescentando se, elle tambem não queria vir commigo a Saint-Malo, tornar a vel-a commigo, e juntar, mais uma vez, n'este concerto de beneficencia, o nome d'elle, como o meu, ao nome da srviscondessa. Remissy respondeu-me: «Ver e ouvir mais uma vez a Linda, poi morir.

Cara, morir mi sento! mi sento, o Dio, mancar! ¿Por que não haviam elles de nascer, quando até pelas nossas encruzilhadas mal cheirosas e escuras, pelos nossos botequins fumosos e azoinados, pelas casas d'essas ruas feias, onde olhos e ouvidos se perdem e afogam em prosidade vil, rebentam, viçam, e não raro florejam, talentos de estimação e de valia?

Quando esta tal baixeza em mi conheço, Acho que cuidar nelle he grão despejo, E que morrer por elle me he sobejo E mór bem para mi, do que mereço. O mais que natural merecimento De quem me causa hum mal tão duro e forte, O faz que crescendo de hora em hora. Mas eu não deixarei meu pensamento, Porque inda qu'este mal me causa a morte, Un bel morir tutta la vita honora.

Quiteme Dios esta carga, mas pesada que de azero, que muero porque no muero. Solo con la confianza vivo de que he de morir: porque muriendo el vivir me assegura mi esperanza. Muerte, el vivir se alcanza, no te tardes, que te espero, que muero porque no muero. ¿Não parecem duas rôlas melancolicas respondendo-se do fundo de suas apartadas espessuras?

Lembra-me ha annos vêr representar no theatro do Bairro Alto uma tragedia de D. Ignez de Castro tirada de uma comedia hespanhola de Don Calderon de la Barca, intitulada Reynar despues de morir.

Palavra Do Dia

rivington

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