Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 4 de julho de 2025
Como bellamente assignala a ex.ma sr.ª D. Carolina de Vasconcellos, não se sabe que admirar mais n'ella, se a nobreza da linguagem, se a alma do patriota, se o grande caracter do fidalgo, se a ironia aguda do moralista. Antes deve admirar-se, essa carta, por todo esse conjuncto de predicados raramente reunidos.
A moral perversa dos jesuitas foi no seculo dezasete posta a descoberto não por um impio, não por um atheu, mas por um dos mais eloquentes e profundos apologistas do christianismo, por um genio prodigioso que, depois de ter feito os mais assombrosos descobrimentos scientificos, depois de ter penetrado varios segredos da natureza, depois de ter resolvido os mais difficeis problemas da mathematica, levantou, em favor do christianismo, esse grandioso monumento philosophico intitulado Pensamentos, que, apesar de ter ficado incompleto, revela a profundeza do genio que o traçou; este grande homem, este escriptor religiosissimo, este moralista austero, que se chamava Blaise Pascal, foi quem mais poderosamente contribuiu para a queda dos jesuitas no seculo dezoito.
Antonio Villalobos vem hoje um moralista muito terrivel, um Catão com quem se não pode jantar!... Ora foi sempre o costume dos Philosophos muito rispidos fugir da sala do banquete onde triumpha o devasso, e protestar comendo na cosinha! Titó, serenamente, virou as costas magestosas. Onde vaes, ó Titó? Para a cosinha!
Na verdade, embora a afirmação categorica de que carecemos de uma filosofia da vida se ache singularmente moderada onde o exame do moralista reconheceu que «carecemos de tornar bem claro ao nosso entendimento que combatemos por um abandono do interesse puramente individual muito mais alto e completo do que o que prepondera no espirito alemão», a acusação não será de admitir-se em toda a extensão.
Uma senhora alleman, hoje portugueza pelo casamento, pessoa tão modesta como intelligente e laboriosa, e a quem a historia da lingua e literatura portuguezas tinha já a agradecer trabalhos, que, por passarem desapercebidos nesta verdadeira Caverna do Esquecimento, que é o Portugal de hoje, nem por isso deixam de ser de primeira ordem, emprehendeu e levou a cabo a restauração do texto do grande poeta moralista do seculo XVI, que até agora andava, mais do que o de nenhum outro dos seus contemporaneos, incerto, obscuro e deturpado.
Aquillo na rapariga por fim era apenas um accesso de virtude e d'escrupulos! Vira-se alli só n'aquelle casarão, amargurada pela velha, impressionada pelos palavrões do moralista Ferrão, longe d'elle, e tinha-lhe vindo aquella reacção de devota com os seus terrores do outro-mundo e appetites de innocencia... Chalaça!
Mãos fieis, por seu turno, conservam sempre perfumado de rosas frescas o marmore simples que o cobre na terra. O erudito moralista que assigna Alceste na Gazette de Paris dedicou a Fradique Mendes uma Chronica em que resume assim o seu espirito e a sua acção: «Pensador verdadeiramente pessoal e forte, Fradique Mendes não deixa uma obra.
Quem é que sahiu agora, ó D. Augusta? perguntei, n'um suor. Foi o Cabritinha que vai um bocadinho á batota... Voltei ao quarto: tudo lá repousava tranquillo, identico, real. O in-folio ainda estava aberto na pagina temerosa. Reli-a: agora parecia-me apenas a prosa antiquada d'um moralista caturra; cada palavra se tornára como um carvão apagado...
De resto, Sá de Miranda era, sobretudo, um moralista e a poesia prestava-se, principalmente na redondilha, para os dizeres conceituosos. Das Cartas destaca-se, pela energia, pela hombridade e rectidão de caracter com que se affirma o poeta, a dirigida a el-rei.
Bibliographico vão de alto conselho: Governa-te por esse moralista, Que vende em praça o gato por coelho. Nem estes, nem o secco rabulista, Aguia manhosa, que folgando espera Comer, nas garras, quem tentar na alpista. De que hoje te arrepelles defendera, Por chamares ao circulo um amigo Que de asnos despicar-se não quizera.
Palavra Do Dia
Outros Procurando