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Atualizado: 17 de junho de 2025
Mas o «Monólogo do Vaqueiro», naquela noite memoravel, que vamos procurar reconstituir começou a fixar e a ordenar o elemento dramático tradicional, dando-lhe vida eterna.
Eu sinto realmente a minha pobreza de palavras garrafaes... Queria ser uma vestal d'estilo fervente para sustentar o fogo sagrado do dialogo... O monologo deve cançar-te, e a tragedia desde Sophocles até nós não póde dispensar uma segunda pessoa...
Por isso lhes couberam a bem dizer as honras da noite; assim como ao Alvarez, que recitou uma desgrenhada elegia sentimental, Corações famintos, composta, informava o Programa, expressamente para aquela noite; e tambêm a um vélho inglês, todo branco, de olhar menineiro e afável, que se distinguiu improvisando um humorístico monólogo todo obrigado a contracções faciais, trocadilhos ingénuos e risíveis infantilidades, com que os seus conacionais gozaram imensamente.
Se o auctor do drama tivesse concedido a D. Maria Telles mais uma mealha de senso commum, Garcia Affonso não teria mostrado ser na tal invenção da carta, senão um solemnissimo mentecapto, se a sua intenção era, como elle diz num monologo, vingar-se d'ella e do Infante. Lida a carta, D. Maria chama o filho para irem visitar o solitario, porque só nelle poderá achar consolações.
Um dia passei occasionalmente por lá, e vi-a com os olhos vermelhos de chorar. Comprimentei-a, ella correspondeu me tristemente, e retirou-se da janella. Ora adeus, disse eu comigo mesmo, foi deitar assucar nos marmelos. Talvez ali esteja um coração! accrescentei eu no monologo mental. Não creio, continuei, o coração desarranja as cassarolas, e incommoda-a no varrer da casa.
Qualquer d'estas tres occupações, sendo pouco ruidosa, mantinha-se no escriptorio um silencio, que agradava a Manoel Quentino. Elle era o unico a interrompel-o, graças ao singular monologo, que estava de contínuo murmurando á penna com que escrevia. Dava-se effectivamente em Manoel Quentino uma illusão singular.
Caminhava, alheado, fluctuando, sem olhar, sem perceber aspectos, fumando o seu monólogo de sonho, sentindo com prazer que a noite vinha. Parou por fim, cravando olhos de febre nessa varanda do terceiro andar. Esperou... esperou e ela não vinha!... Há quanto tempo olhava êle a varanda? Há cinco minutos talvez, talvez há uma hora. Perdera a noção do tempo. Não sabia.
Era assim o monólogo: «A sociedade! sempre a sociedade! Maldicta sejas tu, mil vezes maldicta!... E o homem ha de respeitar necessariamente os teus decretos vis, e lisongear a tua hypocrisia infame! «Triste abjecção!... «Não sei porque; mas, quando penso nessas sombras pavorosas, que, a cada passo, me enluctam o espirito com as trevas deste mundo, sinto-me enlouquecer terrivelmente.
Sabe que está para breve o dia dos Reis? Sim. E portanto o auto com que o povo d'aqui o festeja; aquelle auto em que o Herodes faz tremer meio mundo? Bem sei respondeu Augusto, sorrindo. Este anno teremos a Linda a fazer de Fama. Fama bonita, por certo; mas se soubesse os versos que lhe deram para recitar! E Angelo reproduziu, como pôde, as quadras do monologo da Fama no auto dos Reis.
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