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Atualizado: 18 de maio de 2025
Sidónio Pais demonstrou pelas suas palavras, e o seu governo também o demonstrou por actos, que se deixa embalar muito pelas quimeras impossíveis, pois quer normalizar a vida política da nação fazendo ingressar os monárquicos na República. Não pode ser! Diante das palavras proclamadas pelo chefe do Estado, devemo-nos manter na maior reserva e na mais firme expectativa.
Já não é República, porque lhe falta Afonso Costa. Ainda não é a Monarquia, porque lhe falta o Rei. Ora a nossa atitude é clara. Antes de 5 de Dezembro, diziam os republicanos que os monárquicos desobedeciam
Não tenhamos ilusões, nem esquecimentos: a situação do Sr. Sidónio Pais não é eterna e, quando ela findar, ou regressa Afonso Costa ou temos uma Monarquia. Os monárquicos têm pois que estar preparados, não para colocarem nas janelas as bandeiras azuis e brancas, mas para estabelecerem nas suas fileiras uma disciplina segura e uma obediência plena e absoluta ao Rei.
Mas este apoio que nós lhe damos, e a que eu chamo meramente teórico e aplauditivo, não pode ir além, porque não poderá o Sr. Sidónio Pais nem ninguém, seja quem for! fazer esquecer aos monárquicos o que o regímen republicano tem feito em Portugal, e lhes tem feito a eles, como eu nunca poderei esquecer o que me fizeram os democráticos em insultos, em agravos, em ofensas e agressões.
Esta República nova tem um ambiente conservador e tem por cooperadores os elementos monárquicos.
Os monárquicos e a Republica nova Qual deve ser a atitude dos monárquicos perante a republica nova? Antes de 5 de Dezembro, havia duas correntes caracterizadas: a corrente conservadora e a corrente demagógica. Agora, aparece-nos em campo uma terceira corrente que cria uma situação complicada porque isto que está já não é República, não sendo ainda a Monarquia.
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