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Atualizado: 24 de junho de 2025
Os dias actuaes são melancolicos; a humanidade quer rir-se; muita gente, séria e sisuda, se compra um romance, é para dar treguas ás despoetisadas e pêcas realidades da vida. Sei-o de mais. Eu tambem compro os livros dos meus amigos, para espairecer de meditações serumbaticas em que me anda trabalhado o espirito.
A casa e quinta dos Cannaviaes, deshabitadas depois da morte da velha morgada, madrinha de Magdalena, era uma sombria residencia, situada n'um dos mais êrmos e melancolicos logares da aldeia.
Ao lado tombara a caldeirinha tilintando numa vózita escarnicadora. Para quem duvide do caso, lá está ella na igreja matriz, da pequena terra triste, cortada na rocha bruta, estrangulada entre pinhais melancolicos e oliveiras de folhagem eternamente sombria.
Ha pessoas tão infelizes, que julgam que a sua propria infelicidade não terá fim. Ha melancolicos para quem a esperança não accende um unico raio de sol, tão entranhadamente elles se entregam á melancolia. Ha pobretões que desanimam de ser remediados algum dia, tão pouca fé lhes vivifica o coração.
N'este lance, enclavinhou os dedos das mãos, e comprimiu com ellas o arfar do peito. E, depois, tirando um profundo gemido, murmurou: «Se eu podesse amar um homem!» Deus organisou O homem que vemos... ANTONIO PRESTES. Auto da Ave-Maria. Estavam todos melancolicos, á feição de amigos que se ajuntam em casa do dorído, na noite seguinte á do passatempo.
A unidade do delirio e não a natureza d'elle ou das emoções que o acompanham, constituia no seculo XVII, como se vê, a caracteristica dos estados melancolicos. De resto, Sennert explicitamente affirmava que «na melancolia o delirio é muitas vezes alegre».
Se, relançando a vista ardilosa entre Julia e Eduardo, cuidava ter colhido um gesto intencional de ruim sentido, a raiva esbravejava-lhe nos olhos, e as comichões do nariz eram taes que lh'o avermelhavam como irrupção de bertoeja. Que vira elle, afinal? Dois olhares melancolicos e timidos, duas almas silenciosas a confidenciarem-se os seus sombrios destinos. Ah! mas que dupla vista a do padre!
Ainda ha muita gente que sente, chora, crê, e aspira, á maneira dos grandes, melancolicos e apaixonados de 1820. Mas já nos não commovem como então, já não influem poderosamente no mundo que os rodeia. São vozes sem ecco.
Eu poucas vezes canto os casos melancolicos, Os lethargos gentis, os extasis bucolicos E as desditas crueis do proprio coração; Mas não celebro o vicio e odeio o desalinho Da muza sem pudor que mostra no caminho A liga á multidão.
Fui eu quem inventou a queda de Satan, o poder e maleficios da corte infernal, o peccado do Eden, e a maldição dos homens? Fui eu quem encerrou no claustro o ideal da perfeição christã? Fui o auctor das sentenças desesperadoras fulminadas contra o mundo e contra os affectos e luzes naturaes, contra o bom siso e contra a vida? Inventei eu as devotas reflexões, azadas para mirrar os corações das mães e dos filhos, e uns pensamentos afogueados que calcinam o cerebro como o alcool, embrutecendo uns, e desvairando outros em devaneios melancolicos?
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