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Atualizado: 16 de junho de 2025
Antigamente as communicações entre Tete ou Senna e Quelimane tinham logar por embarcações que desciam o grande rio até ao sitio do Mazaro, entravam ahi no rio Muto, que seguiam com mais ou menos difficuldade de navegação, pela pouca agua que em certos pontos o rio tinha durante a estiagem, e depois pelo rio dos Bons Signaes ou de Quelimane até á villa d'este nome. Mais tarde a bôca do Muto ou Mazaro fechou-se completamente com areia e vegetação, e a navegação pelo rio Muto cessou de todo; começando-se a fazer uso do Barabuanda ou Quaqua, outro canal da communicação entre o Zambeze e o rio de Quelimane, com agua em parte fornecida por alguns pequenos rios que a elle vem dar. Durante alguns dias do anno, quando a cheia no Zambeze é muito grande, as embarcações que vem do Zambeze podem entrar no Quaqua, ou mesmo navegar pelos campos, fóra do leito do canal, e seguir sem interrupção até Quelimane; mas durante quasi a totalidade do anno a navegação não póde ser continua entre Quelimane e o Zambeze. Todas as mercadorias importadas por Quelimane com destino ao Zambeze, ao Chire, ao lago Nyassa, sobem o rio de Quelimane e o Quaqua em pequenas embarcações até onde a agua lhe permitte que cheguem, geralmente até proximo das construcções da companhia do opio onde, o Quaqua faz uma curva que mais do que em qualquer outro ponto, a não ser muito acima quando junto ao extremo do canal, se approxima do Zambeze. Tudo é descarregado ahi e transportado á cabeça dos carregadores até ao Zambeze, na altura da povoação do Vicente, que fica um pouco acima do Mazaro. Com relação ás embarcações, procede-se por dois modos: ou as embarcações que vieram de Quelimane ficam no Quaqua e as cargas são postas em novas embarcações no Zambeze, ou as proprias embarcações do Quaqua são passadas para o Zambeze. Os coxes e almandias feitos de um só tronco de arvore cavado, não têem perigo de se desconjuntarem e são arrastados sobre o solo desde um rio até ao outro; os escaleres são voltados de quilha para o ar e transportados sobre os hombros de trinta ou quarenta pretos.
Esta circunstancia é muito para merecer a attenção; porque, sendo o rio Zambeze pobre em profundidade da foz do Chire a Tete, não o é do Mazaro ao mar; e assim, navegando-se por elle e pelo Chire até Chibisa, chegamos a 5 dias de jornada a pé, de Tete, com toda a rapidez que nos podem proporcionar aquellas magnìficas vias.
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