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Taes eram os principaes membros da familia Whitestone, com quem travaremos mais intimo conhecimento nos varios capitulos d'esta singelissima historia, em cujo decurso, desde o declaramos, para não alimentar illusorias esperanças, a acção prosegue desimpedida de complicadas peripecias. Era uma das ultimas noites do carnaval de 1855. Havia menos estrellas no céo, do que mascaras nas ruas.

Tem um ar de pateo lugubre a extranha galeria, cujos silencios são para o espectador como que compassos do grande carnaval historico a seguir, e que as duas sombras-phantasmas dos ultimos reis parecem ainda reflectir do gesso mysterioso das suas torturadas mascaras emblematicas.

Não creio n'essas cousas n'este sec'lo, Em que tudo caminha ao natural, Embora esses criticos asseverem Ser entrudo constante em Portugal. As mascaras de cêra duram pouco, Das outras é mui fraco o seu cartão: Hão de os bailes portanto ser famosos N'outras eras d'amor e inspiração.

Muito divertidos devem ser esses bailes de mascaras, para assim te attrahirem, Charles! Enganas-te, Jenny; são insipidos, mas... Tu não pódes talvez entender isto, que não obstante é exacto... são insipidos, mas irresistiveis ao mesmo tempo. Ora! Acredita-me.

Os bailes de mascaras permittem em toda a parte que se atire uma flôr, um rebuçado, uns versos. Alli não. O mais que se atira é um... olhar. O mais que se faz é um cumprimento. Bonitos livros mas em sanskrito. Tudo luxuoso e frio.

Cousas leves e pesadas. Porto 1867. edição, Porto 1867. 1 vol.: Dous corações guizados. Estudantes portuguezes em Salamanca. O primeiro baile de mascaras em Portugal. Portugal ha quatrocentro annos . Saudade. Folhetim scientifico. Hydrotherapia. O academico ambicioso. Uma gloria nacional. Almeida Garrett. Um parente de cincoenta e tres monarchas. Goethe aos escriptores. Hospital do Porto.

Não, isso mais devagar, Manoel Quentino atalhou Carlos não lhe aturo nem mais uma palavra a respeito do tal negocio da aguardente. Boas tardes. Adeus, meus senhores. Deixem isso e vão ver as mascaras. Adeus. Farewell! Mr. Charles... Eh! eh! eh!... Dentro em pouco, ouvia-se o descer apressado de Carlos, e a pancada violenta da meia cancella do portal impellida de encontro ao batente.

¿Querereis dizer-me que são ficticios, que não são ella, esses primores? ficticios embora o sejam na origem; mas tornam-se d'ella, são ella mesma perante a alma e o coração que lh'os prestaram; é a mulher sem-senão, a mulher idealisada, a mulher assim ascendida a grau de divindade, mulher exterior mais parecida por ventura com o espirito gentilissimo que lhe mora dentro, que o bando de máscaras femininas, mais ou menos imperfeitas, que enxameiam por esse mundo á procura sempre de homenagens convictas e duradoiras.

Tudo o que fosse arte, desde o balbuciar dos primeiros «primitivos», até á exuberancia formidavel de Rubens, misterios de sombra de Rembrandt, torcionarias figuras de Ribera, suaves santas carnudas de Murillo, extranhas mascaras de angustia ou de grotesco de Goya, tudo o que fosse arte e não tivesse côr o seduzia, proves avant la lettre, exemplares rotos, em que se visse uma mancha bem posta, elle os guardava, catalogando, apenas se distrahindo em passeios pelo parque, grandes voltas, descendo até o extremo da quinta, onde repousava, vendo o multiplo esguicho que saía das duplas flautas de tres aulitridas, n'um gesto elegante de dança nas transparentes tunicas que tornavam mais attrahentes a nudez dos seus corpos.

Um visinho, cuja janella abria para o estreito pateo, para onde dava tambem uma janella de Rytmel, tocava n'esse momento na sua rebeca, com uma melancholia plangente, a walsa do Baile de mascaras, que, sendo doce e tenebrosa, desperta não sei que idéas de festa e de morte, de amor e de claustro. Rytmel queria levantar Carmen, fallar-lhe.

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