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Atualizado: 19 de julho de 2025


Deus vos encha Os açafates d'espigas. Deus vos boa colheita, Rapazes e raparigas. E o serão! As rumas de milho no meio da eira; raparigas d'um lado, rapazes do outro; a requinta a distancia. Ao longe, presentidos pela turba, os mascarados. Emquanto não chegam, o desafio: Não penses em ser esquiva, Que se eu estender os braços, Tu vaes ficar prisioneira N'uma cadeia d'abraços.

Meus senhores, disse então lentamente um dos mascarados, o mais alto, o que tinha guiado a carruagem comprehendem perfeitamente, que se nós tivessemos morto este homem sabiamos bem que um medico era inutil, e uma testemunha importuna! Desconfiavamos, é claro, que estava sob a acção de um narcotico, mas queriamos adquirir a certeza da morte. Por isso os trouxemos.

Guardei-o, apalpei-o no bolso com grande delicadeza de tacto; era fino, com rendas, um lenço de mulher. Parecia ter bordadas uma firma e uma corôa. N'este momento deram nove horas. Um dos mascarados exclamou, dirigindo-se a F... Vou mostrar-lhe o seu quarto. Desculpe-me, mas é necessario vendar-lhe os olhos. F. tomou altivamente o lenço das mãos do mascarado, cobriu elle mesmo os olhos, e sairam.

«Não veja n'isto uma insinuação, ha franqueza, e firme convicção. «Desde que a Constituição aberrando do seu programma primordial, acha prazer em jogar-me doestos e injurias, devo declarar-lhe: que não sei esgrimir com mascarados, nem usar de armas que infamam a quem as emprega.

E aquelles mascarados, são tão innocentes, tão ingenuos, que vão procurar, n'um momento tão perigoso, o homem que pelas suas relações, pela sua posição, pela sua intelligente penetração, mais facilmente os poderia reconhecer. Se lhes era repugnante serem descobertos, para que procuraram aquelle homem? Se lhes era indifferente, para que se mascararam? E depois, para que era um medico?

E F... tem um amigo intimo entre os mascarados, diante de si, na carruagem, joelho com joelho, e não o reconhece, pelas mãos, pelos olhos, pelo corpo, pelo silencio até! Comedia!

Não pensava então em crime nem na mysteriosa aventura que ali me prendia; queria ter uma historia progressiva dos factos que tinham determinado a narcotisação. Um dos mascarados mostrou-me um copo que estava ao da chaise-longue sobre uma cadeira de estofo. Não sei, disse elle, talvez aquillo. O que havia no copo era evidentemente opio. Este homem está morto, disse eu.

Quando o trem se poz em fuga n'uma corrida vertiginosa, um dos mascarados quiz naturalmente serenal-a, porque disse n'uma voz repassada de ternura, pegando-lhe na mão: Beatriz! Mas a pobre pequena reclinada sobre um dos lados do trem, não se mexeu. Beatriz! tornou a dizer a voz, sacudindo-lhe levemente a mão fina e delicada. O mesmo silencio e a mesma immobilidade.

Deixemo-los seguir caminho da policia e dos jornaes, e vejamos o que foi feito de Beatriz, a essa hora seguindo caminho desconhecido na companhia dos dois mascarados que a raptaram.

Ah! como toda esta historia é artificial, postiça, pobremente inventada! aquellas carruagens como galopam mysteriosamente pelas ruas de Lisboa! aquelles mascarados, fumando n'um caminho, ao crepusculo, aquellas estradas de romance, onde as carruagens passam sem parar nas barreiras, e onde galopam, ao escurecer, cavalleiros com capas alvadias! Parece um romance do tempo do ministerio Villele.

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