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Justino hesitou, fez estalar os dedos: Mais queimado! E o Margaride, carinhosamente: Mais homem! O onduloso padre Negrão revirou-se, arqueado para a titi como para um Sacramento entre os seus mólhos de luzes: E com um todo d'inspirar respeito! Inteiramente digno de ser o sobrinho da virtuosissima D. Patrocinio!...

Margaride, á janella, na praça da Figueira, pondo os oculos, abria o Diario de Noticias.

Quer você vir tomar o seu chá ao Martinho? perguntou-me o dr. Margaride ao desembocarmos no Rocio. Não sei se você conhece a torrada do Martinho...

Ó humanidade tu és a caricatura dos monstros que a imaginação cria nos seus delirios de cognac e absyntho! Dito isto, com pasmo d'algumas familias de Traz-os-Montes, que por alli se agrupavam, Leonardo desceu do fragoedo para a praia, ao mesmo tempo que José Francisco se aproximava de Silvina. Ora viva! disse o commendador á fidalga de Margaride Como passou? Excellentemente, e o snr. Andraens?

Commendador da ordem de Christo! se o incognito da Providencia, chamado acaso, te houvesse dado a faculdade de desafogar em vociferações contra a fementida Silvina, dirias, no auge da tua angustia, blasphemias contra as mulheres, injurias insultadoras contra a fidalga de Margaride, e juramentos, por tua honra, de despresal-a e diffamal-a onde quer que fosse a tua lingua peçonhenta e a dos teus amigos famintos de detracção e escandalo.

Porque desejava tambem, antes de morrer, poder dar, se v. exc.^a, D. Patrocinio, me permitte a expressão, uma cacheirada mortal no atheismo e na anarchia. E dava-lh'a! Todos declararam fervorosamente o dr. Margaride digno d'esses fastigios sociaes. Elle agradeceu, seriissimo. Depois volveu para mim a face magestosa e livida: E o nosso Theodorico?

Sim, com effeito, tambem eu ia d'aqui para o Propheta, murmurei aniquilado. Diz que é uma musicasinha de muita virtude... A titi gostou muito que eu viesse. Com o meu inutil cartucho de trouxas d'ovos, fui subindo, melancolicamente, ao lado do dr. Margaride, a rua Nova do Carmo. Occupamos as nossas cadeiras.

Pois faz v. s.ª muito bem: o amor do proximo é preceito divino: sou de parecer que a ame; mas não lhe dou os parabens... Vinha eu dizendo que a tal Silvina no Porto, de mãos dadas com a prima, não duvidou visitar uma estalajadeira de Margaride que viera a banhos de mar, porque esta estalajadeira tinha um filho que viera do Brazil, com alguns centos de contos, negociados na escravatura.

Mas não é esta lindeza do nosso Rocio, o ladrilhinho, as arvores, a estatua, o theatro... Emfim, para meu gosto, e para um regalinho de verão prefiro o Rocio... E o disse aos turcos! E fica-lhe bem ter levantado assim as coisas portuguezas! observou o dr. Margaride, contente e rufando na tabaqueira. Direi mais...

E na sua cruz de pau preto, o Christo, riquissimo, macisso, todo d'ouro, suando ouro, sangrando ouro, reluzia preciosamente. Tudo com muito gosto! Que divina scena! murmurou o dr. Margaride, deliciado na sua paixão de grandioso.

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