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Atualizado: 30 de setembro de 2025
A alcôva, a mansão aromatica e discreta onde tamanhas venturas desfructara, acolheu por todo esse longo dia a lacrymosa hetaira. N'um momento, desvendou-se-lhe a realidade aos olhos da alma angustiada: era o tédio, o enfaro que vencera o companheiro estremecido! Que lhe fizera ella, entretanto, para tornar-se-lhe menos interessante?
Suppunhamos que o cemiterio, considerado não só pelo seu lado civil mas mas principalmente ainda pela intenção do seu instituto christão, era o campo sagrado do respeito, da tolerancia, do esquecimento de toda a discrepancia de idéas, de toda a offensa, de toda a injuria, a mansão eterna do perdão e do amor para todos aquelles que padeceram na terra as amarguras communs da grande humanidade coberta em toda a redondeza do orbe pela larga benção incondicional de Jesus.
Os catraeiros cantavam sempre: «Vai alta a lua! na mansão da morte Já meia noite com vagar soou; Que paz tranquilla! dos vaivens da sorte Só tem descanço quem ali baixou.» E ao longe os echos repetiam a ballada do poeta. O escaler abicou, emfim, á praia. A aurora começava a roxear o horisonte. Uma luz delicada, fina, como a porcellana, transparecia por entre nuvens.
Alanceavam-n'a agora varios sustos, acudiam-lhe ao espirito não sei que perigos e trabalhos, maleficios dos genios das florestas, mil revezes a que se ia expôr o companheiro... Por outro lado, envaidava-se com a idéa de ser elle o primeiro do logar que ia vêr por seus olhos a mansão da côrte e do soberano, e contemplar as grandes maravilhas que lá por certo havia.
Como a pomba da arca santa Que um dia á terra desceu, Vinha dizer-me: Acabaram As tempestades do ceo! Deixa o mundo, antro medonho Onde sómente fulgura Nas curtas horas de um sonho A branda luz da ventura! Verás a meu lado agora Sorrir eternos amores, Como sorriem as flores, Á luz da punicia aurora!» Julguei-me nesse instante transportado Á mansão do Senhor.
Mulheres, que habitaes a lobrega mansão da desgraça, sabei que se a opinião vos condemna o coração absolve-vos! E depois, de que vos vale a opinião? Que vos trouxe ella na hora da desdita? Sabe condemnar-vos? Pois bem, em vez da maldição pedi-lhe virtude e amor. Oh! a opinião! sua excellencia a deusa opinião, essa é que é de facto a grande prostituta.
Vae alta a lua! na mansão da morte Já meia noite, com vagar soou; Que paz tranquilla! dos vaivens da sorte, Só tem descanço quem alli baixou. Que paz tranquilla!... mas ao longe, ao longe Funérea campa com fragor rangeu: Branco phantasma, semelhando um monge, D'entre os sepulchros a cabeça ergueu.
Succedeu-lhe um dia adoecer gravemente, e como lhe perguntassem, in articulo mortis, se não receava pela salvação da sua alma, respondeu, tartamudeando muito Receio que me mettam no céo. Que tortura não será a minha se caio na mansão dos justos.
Raimundo que o auctor do livro não atacava nada; pelo contrario defendia tudo. Redarguia s. exc.ª que a mansão conjugal não é açougue, nem a esposa vaca, nem o marido megarefe. Recalcitrava v. s.ª que a esposa devia considerar-se vaca, desde que o marido era boi. L'Homme-Femme Le Boeuf-vache! Está claro.
Absorvido na audição d'aquellas melodias que arrancavam á minha alma vibrações d'uma indizivel doçura, e contemplando as ruinas d'aquella casa que, talvez, outr'ora, tivesse sido uma mansão ditosa de felicidade e amôr ou, quem sabe? de expiação para uma alma desditosa e amargurada, debaixo da ascendencia que sobre a minha alma exercia a voz do rouxinol, eu tive o desejo de saber a historia d'aquella casa; porque, com um rouxinol ao pé a cantar melopêas tão sentimentaes que pareciam repassadas de pungente saudade, a entoar canções tão tristes como a solidão em que aquellas paredes estavam mergulhadas, ella devia ter a sua historia, como a casa da Menina dos Rouxinoes de Almeida Garrett.
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