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Atualizado: 23 de maio de 2025
No mais tudo andou para traz, a não ser na marinha, que teve um bom ministro, Martinho de Mello, e n'isto de escolas que sempre se foram desenvolvendo. Houve alem d'isso dois homens que fizeram muito bem a Lisboa e ao Porto, a saber, o intendente da policia Pina Manique e o corregedor do Porto Francisco de Almada.
Pois é dizer o que quer. O doutor leva ordem franca; não poupe dinheiro, e ponha-me o homem fóra da nação. Assim armado com o invencivel dinheiro, o tio de Carlota Angela chegou a Lisboa, em fins de 1806, levando cartas de apresentação para o ministro da marinha, D. Rodrigo de Sousa Coutinho, para D. Catharina Balsemão, e para o intendente geral da policia, Diogo Ignacio de Pina Manique.
Deus guarde a vm.^ce Lisboa 11 de junho de 1794.==Diogo Ign.^eo de Pina Manique.==Snr. Dz.^or Luiz Dias Pereira.» Não sei que tempo esteve o italiano em ferros; mas tenho plausiveis razões para presumir que o principe regente o mandou soltar, pois que, volvidos dous mezes, foi sua alteza que lhe deu licença para subir no balão. Aos ouvidos do intendente chegaram rumores sinistros.
Pintou com negras côres o roer profundo do cancro da maçonaria no seio da sociedade; lastimou a inevitavel quéda dos fóros e prerogativas da classe nobre, se a média se incorporasse para desarreigar a arvore de seculos; disse que a maçonaria fizera Silla, e Robespierre, e Bonaparte; ajuntou outras muitas tolices em linguagem garrafal, até incendiar a combustivel D. Catharina, que logo alli lhe deu carta de mui especial recommendação para Manique.
Deus guarde a v. m.^ce Lisboa, 3 de outubro de 1795. Diogo Ignacio de Pina Manique.» No rodar de 90 annos, desde 1795 até 1874, a poesia do direito, graças ás insomnias do doutor Theophilo, defecou os Maniques da prosa dos 3$200 reis, de modo que vossê não pagou nada, segundo me consta.
Negarem-lhe a licença era já um capricho, senão antes uma desconfiança fomentada pelo bacharel Sampayo. Ao lado do ministro havia alguem que lhe insinuava a suspeita de ser Mendonça um forçado vassallo do principe, e um jacobino que Manique soubera desterrar a tempo. O governo não dera ao capitão de marinha satisfação alguma pelos arbitrios do capitão-general, durante o tempo que estivera preso.
Ainda no seculo passado Pina Manique obrigava os professores a levarem os estudantes á missa, do que colhiam nas sacristias uma certidão sobre a qual se pagavam mensalmente os respectivos ordenados. Hoje a parte disciplinar da nossa educação religiosa caiu com o pendão negro da santa doutrina. Resta a parte doutrinária, resta apenas a cartilha de Padre Mestre Ignacio.
Eis a resposta do Manique: «Vm.^ce executará sem exhitação, ou duvida alguma, a diligencia que lhe encarreguei em aviso da data de hontem a respeito do estrangeiro Leonardi, author da maquina aereostatica; pois me consta com toda a certeza não ter o mesmo Estrangeiro licença alguma de Sua Alteza Real o Principe Nosso Senhor para o referido fim: e vm.^ce me dará conta por escripto da execução da sobredita diligencia, na conformidade que lhe tinha ordenado.
Deus guarde a vm.^ce Lisboa 11 de junho de 1794.==Diogo Ign.^eo de Pina Manique.==Snr. Dz.^or Luiz Dias Pereira.»
Manique susteve-lhe a torrente, promettendo providencias promptas, e acabou por lhe pedir que ficasse na intendencia exercendo o logar do ajudante, assassinado em Mafra, José Anastacio. Aqui é que o bacharel se achou superior a si mesmo, e deu um mental adeus ao safado tostão dos conselhos, que raros clientes lhe levavam, no Porto, ao seu obscuro escriptorio da rua de Santa Catharina.
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