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Atualizado: 17 de junho de 2025
Macário contou-me a noite que passou, ao acaso pelas ruas, ruminando febrilmente a sua dor, e lutando, sob a friagem de janeiro, na sua quinzena curta. Não dormiu, e logo pela manhã, ao outro dia, entrou como uma rajada no quarto do tio Francisco e disse-lhe abruptamente, secamente:
Só nos resta agora, para inteira consagração d'este grande facto artistico, que D. Guiomar, empunhando mais uma vez o luminoso facho da critica, nos queira dizer de que côr é que devemos capitonar as casas e que peça de musica temos de mandar tanger por Macario, para o fim de bem nos compenetrarmos das impressões que são chamados a produzir nas organisações accessiveis á comprehensão do bello os novos effeitos estheticos introduzidos no sublime pelas escamas dos peixes.
Com effeito, o tio Macario era o da cabeça baixa. Os dois amigos abraçaram-se commovidos. Tu por aqui, Paciencia! disse o tio Macario. Para onde vaes, homem? Ora, para onde hei de eu ir? Vou para o ceu. Duvido muito que lá entres. Então porque? Porque é difficilimo entrar lá. E em que consiste a difficuldade? Consiste em ser o porteiro o velho mais caturra, que eu tenho visto.
Macário saíu, estonteado. Chegou a casa, deitou-se, chorou e adormeceu. Quando saiu,
Começou pois por me dizer que o seu caso era simples e que se chamava Macário. Perguntei-lhe então se era de uma família que eu conhecera que tinha o apelido de Macário.
Macário ficou imóvel, deu dois passos no quarto, todo revoltado, e ia sair. ¿Onde vai, seu estúpido? gritou-lhe o tio. Vou-me. Sente-se ali! E o tio Francisco continuou, com grandes passadas pelo quarto: O seu amigo é um canalha! Loja de ferragens! Não está má! O senhor é um homem de bem. Estúpido, mas homem de bem. Sente-se ali! Sente-se! O seu amigo é um canalha! O senhor é um homem de bem!
Era um leque magnífico e naquele tempo inesperado nas mãos plebeias de uma rapariga vestida de cassa. Mas como ela era loura e a mãe tam meridional, Macário, com esta intuição interpretativa dos namorados, disse
Macário dirigiu-se então a negociantes novos, estranhos
Mas a voz cortou-se-lhe. Eu... balbuciou ela, trémula, assombrada, enfiada, decomposta. E deixou cair o regalo no chão. Macário veio para ela, agarrou-lhe no pulso fitando-a: e o seu aspecto era tam resoluto e tam imperioso, que ela meteu a mão no bôlso, bruscamente, apavorada, e mostrando o anel: Não me faça mal! suplicou, encolhendo-se toda.
O tio Paciencia emprehendeu a jornada do ceu, muito contente com a esperança de gosar da gloria eterna, de viver em um mundo onde todos os homens eram eguaes, e finalmente de encontrar ali os seus queridos amigos Mamerto e Macario.
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