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Atualizado: 31 de maio de 2025
Oh, mansidão, aparição angélica, mandada a este mundo de treva a alumiar-nos a estrada que a Deus conduz e Deus traçou!... Só de sonhar prender-te, já me prende a própria tentação de te prender. Verteu outubro suas côres de outono, purpura e oiro, nos céus do poente em que o sol se perde. Melancólicamente a luz abranda. Coroada de violêtas, a saudade chora entre brumas sua infinda mágua.
Ao sagaz Hipolito não escapou a conveniencia de haver em além-mar um agente do poder executivo para ligar as provincias entre si e ser o medianeiro entre as duas partes da monarchia. Reconhecendo, porém, aliás com mágua, faltarem ao successor da corôa as qualidades necessarias a este encargo, não lamentou tão pouco a resolução do poder legislativo.
E então, ferida e dorida, me prendeu em compungidos laços da sua mágua, apertados e estreitos, como aqueles, bemvindos e queridos, que eu senti quando a vi, docemente, a proteger a bemaventurada terra a que trazia seus carinhos de sombra e de mudez.
Tornar-se-me-hiam de improviso a solidão, em paraizo; a magua, em perenne sorriso; em alto cantico, a mudez; a mallograda lyra, o não colhido loiro, em harpa augusta, em palmas d'oiro; e o monte, solio então, veria o mundo aos pés.
Uma unica consolação encontrara para a mágua: as lagrimas esse terno confidente dos infelizes que vertia a sós na reclusão da sua alcova, que lhe alliviavam as amarguras do coração mas lhe desbotavam as côres do rosto e tarjavam de roxo as cavidades dos olhos. Foi num mal dissimulado alvoroço intimo que recebeu das mãos do mendigo a carta, vinda da parte de Velloso.
Silenciosa em sua magua, Maria deixava-se adivinhar, mas não gemia, nem perguntava a causa do ar sombrio de seu pae. Esperava anciosa as noites, via entrar seu tio só, e nem por um lanço de olhos lagrimosos lhe perguntava que mal fizera ella a Alvaro. A pena, porém, era grande, e sem desafogo.
Tudo agonisa ao pé, só elle altivo e bello, No seu vaso de jaspe entre as demais existe, Como um rei infeliz n'um ultimo castello, Com um ar virginal e com um modo triste! E no entanto talvez a mystica amorosa, A noiva a dona d'elle, occulta uma outra magua No morto coração, mais morto que uma rosa, E do que elle amanhã na sua jarra d'agua!
Se alguma vez tenho conseguido chamar aos labios do leitor um ligeiro sorriso, fique esse sorriso á conta de compensação da magua que lhe posso causar hoje obrigando-o a lêr as palavras que certamente me acudirão orvalhadas de lagrimas.
Beijou-lhe os olhos de palpebras azuladas, beijou os cabellos, que na imprecisa penumbra, tinham um brilho d'oiro... Outra vez caiu de joelhos. Então as palavras de dôr, abundantes, sairam dos labios tanto tempo represos. Disse-lhe o grande amôr e a grande magua.
O sol envolve o azul n'um longo beijo ardente E pelo espaço vão, em phantasiosas linhas, As bohemias d'além-mar, as meigas andorinhas... Adeus Ha de lembrar-me sempre a immensa magua Que vi transparecer nos olhos teus Ceruleos, languescentes, rasos de agua, Quando, poisando os labios sobre os meus, N'um demorado osculo celeste, Tremente e carinhosa me disseste Esta palavra: Adeus!
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