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Atualizado: 27 de julho de 2025
Voltou. E logo nessa tarde a viu a ela, Luísa, clara, fresca, repousada, serena, encostada ao peitoril da janela, com a sua ventarola chinesa. E ao outro dia, sôfregamente, foi pedi-la
Depois apanhou o regalo, sacudiu-o brandamente, limpou os beiços com o lenço, deu o braço a Luísa, e dizendo ao caixeiro: desculpe, desculpe, levou-a, inerte, passiva, aterrada, semi-morta.
Pobrezita! bem digo eu... bondadoso o Silveira tornou; e com apiedado interêsse, a seguir: Fugiste então e vieste p'ra Buenos-Aires governar a vida? Numa tácita aquiescência, muda e indecisa, Luísa sorria vagamente.
Luísa porêm tinha dificuldade em compreendê-lo, fazia-o a miúdo repetir as frases; e apenas se ela consentia depois em deixar escapar alguns raros, intervalados, curtos e soltos monossílabos, como gotas de água reçumando num subterrâneo.
Por seu turno, Luísa, sem ousar encará-lo, as mãos juntas erguidas aos lábios e confrangendo o busto, tartamudeou uns monossílabos de embaraço. E o Silveira então, adivinhando-a, tomou-lhe do braço, e com afectuosa decisão, familiarmente: Anda daí!
A interromper a leitura, de quando em quando, umas pequenas exclamações de desgosto, arremessos de breviário, e por fim levantando a voz: Fome as pombas, Sr.^a Luísa: não fazem senão saltar... Bem fartas! retorquiu de dentro, da labuta da cozinha, mas têm lá visita, pomba que arribou. E depois informando: Pomba guapa, toda branca. São agora três ao todo, e então o pombo...
Um agrupamento de lyrios e mimosas, os lyrios bastante densos, n'um demasiado ajuntamento, que parece esmagarem-se uns aos outros. D. Luisa Almedina, n.^o 5 Uns cravos sem cheiro, desconsolados... Tem n'esta exposição um quadro O abat-jour japonez, que é verdadeiramente uma japonesice de caixa de chá.
Porêm a espaços, não obstante, se num claro de grata recordação a sua alma evocava a cândida imagem de Luísa, crescia-lhe súbito no íntimo uma onda de condoída ternura, que o envolvia, que o abrandava, que o fazia arrepender-se e parar no caminho.
Parou a uma esquina. Tinha o braço de Luísa passado no seu; e via-lhe a mão pendente, a sua linda mão de cera, com as veias docemente azuladas, os dedos finos e amorosos: era a mão direita, e aquela mão era a da sua noiva! E, instintivamente, leu o cartaz que anunciava, para esta noite, Palafoz em Saragoça. De repente, soltando o braço de Luísa, disse-lhe baixo: Vai-te.
Depois Luísa tambêm, no progressivo alento da confiança e pelo eflúvio excitante da comida, tornava-se ligeira, expansiva, fácil, tagarela, e com a sua vozita límpida e vibrátil, titilando como uma luz ao vento, fazia o enternecido relato do seu passado, da sua vida de desamparo e miséria... e como agora sempre o seu pensamento rodava incessante em volta do seu rico amor... desnudava as mais íntimas prégas do seu sentir, punha da mais comovedora evidência a intacta virgindade da sua carne e a nívea pureza da sua alma.
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