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Atualizado: 2 de julho de 2025
No dia seguinte, Liberata recebia de Luiz da Cunha um bilhete que a eximia dos compromissos de fidelidade, auctorisando-a a dispôr de tudo que lhe fôra dado. O bilhete foi recebido de manhã, e á tarde o lugar de Luiz da Cunha estava preenchido pelo primeiro oppositor á vacatura.
O amante de Liberata não podia ser o interprete do coração de Assucena. Um sahia da innocencia, outro do crime. Luiz, depois das paixões impetuosas, entrava cansado no amor tranquillo para o qual é necessaria muita alma. Assucena, com todo o vigor da juventude, abandonava-se, mais céga do que se imaginava, á paixão impetuosa.
No dia seguinte á tarde entrava no Limoeiro, para ser julgado em conselho de guerra. D'esta vez não o soccorreram as solicitudes de Liberata. Luiz da Cunha pensava no suicidio, e emprasava para elle o momento posterior á deliberação do conselho de guerra.
Luiz da Cunha foi surprendido pela fuga da segunda Liberata que lhe tocára o coração. Disfarçou a affronta em publico; mas, de portas a dentro, desforçou-se do ultraje despresando Marianna. Esta mulher era sublime! Quiz convencer a sociedade de que era outra vez feliz, para readquirir o bom nome de seu marido.
Isso é um miseravel a quem puni com um chicote nos Paulistas. Não sei se é um miseravel que puniste com um chicote; mas de certo não é calumniador. Todas as informações confirmam as d'elle. O que será feito d'uma menina que fugiu das Commendadeiras, e abandonaste no primeiro mez, trocando-a pelos amores da celebre Liberata?
Liberata era o que devia ser. Hoje é moda regenerar, em romances, estas mulheres. A imaginação, cansada de reduzir a virtude ao crime, trata de fecundar a virtude no alcouce. Em quanto a mim, as Liberatas não se regeneram. A de Luiz da Cunha dançava lubricamente a cachucha, quando lhe fallavam em virtude.
Continuou a dar-lhe recursos para uma dissipada grandeza com que a libertina se infatuava, soberba do seu dominio sobre o homem, que se não pejava de assentar-se, ao lado d'ella, na mesma sege e no mesmo camarote. Dizia-se que Liberata era fiel ao fascinado moço. Amigos de João da Cunha tentaram vencêl-a com promessas, para darem ao desgraçado uma surpreza que o fizesse detestal-a.
Desceu a depositar o cadaver. Beijou-o na face. Assistiu ao attêrro. Pagou aos operarios, e montou o cavallo de Liberata, que farejava o sangue de sua dona. Ainda me não venceste, demonio! Hei de vingar-me da sociedade que me quebrou o ultimo amparo! Hei de vingar-te, Liberata! Era um como rugido facinoroso esta exclamação.
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