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Atualizado: 13 de junho de 2025


Ah como é triste andar por essas ruas, Pallido, de olhos grandes, a tossir! Eu vou-me embora, adeus! mas volto a vêl-as, Vou com as ondas, voltarei com ellas, Mas como ellas p'ra tornar a ir! Ilha da Madeira, fevereiro, 1899. Meu pobre amigo! Sempre silencioso! Assim eu fui. Scismava, lia, lia... Mudei no entanto de Philosophia. Não creio em nada! e fui tão religioso!

Ah! não se manche Teu brando peito Do vil defeito Da ingratidão: Os versos beija, Gentil Pastora, A penna adora, Respeita a mão, A mão discreta, Que te segura A duração. N'uma noite socegado Velhos papeis revolvia, E por ver de que tratavão Hum por hum a todos lia. Erão copias emendadas De quantos versos melhores Eu compuz na tenra idade A meus diversos amores.

Lourenço ria e applaudia os comicos epigrammas do alegre Pulci, fazendo-o escrever o Morgante Maggiore, o poema heroe-comico mais celebre de Italia, e em que Angelo Poliano lhe lia os discursos de historia e philosophia.

O hortelão parecia doido e a minha pobre mamã benzia-se assustada, temendo que eu tivesse o diabo no corpo. Fui chamada ao escritorio, áquelle escritorio de paredes revestidas de velhos livros onde o meu pai recebia os caseiros, fazia a sua escrituração, e lia, a maior parte das vezes, os seus in-fólios mofentos.

Muitos dos seus contos tinham sido achados na conversa dos amigos, nos jornaes, na rua e nas obras dos auctores que lia.

Era austero e sisudo; não havia Frade mais exemplar n'esse convento; No seu cavado rosto macilento Um poema de lagrimas se lia. Uma vez que na extensa livraria Folheava o triste um livro pardacento, Viram-n'o desmaiar, cair do assento, Convulso e torvo sobre a lagea fria. De que morrera o venerando frade? Em vão busco as origens da verdade, Ninguem m'a disse, explique-a quem puder.

Ora, enquanto o bando dormia, de noite, o velho chefe lia na fogueira o evolar desordenado da vida dos ramos; fogueira que se desatava em numerosos seres subtis e coloridos, impulsiva e crepitante, matizada de fino azul, de amarelo claro, de purpura; rasteira sobre as cinzas, de vibrações rápidas, alta e ondulante sobre os ramos, esparsa na extrema do fumo, que, a revezes, se iluminava e se rasgava; fogueira, de onde surgiam mil quimeras, grutas, florestas, grandes lagos rutilantes, um mundo transitório, ateado ou apagado por sopros desconhecidos, mundo que se exaltava e se acalmava e se tornava mais furioso, dominado e terrível, devorador de florestas, subjugado pela mão de uma criança.

Ás vezes os Jacobs do Club não dançam precisamente com a prima Rachel, isto é, com aquella dama que elles prefeririam, porque essa tem-n'a o tio Labão fechada a sete chaves n'um grupo. Mas, para não perderem de todo o tempo, vão dançando com a Lia que por muito favor lhes concederam. A Matta é este anno um pouco abandonada.

E ahi lhe valeu o João das Regras? acudiu o Manoel da Idanha. Isso mesmo, porque para fallar não havia outro como elle. Mas d'ahi a pouco tornou-se necessario fallar outra lingua, a lingua das espadas, e n'essa, quem lia de cadeira era Nuno Alvares, que o novo rei fez logo condestavel.

Devia haver uma outra sciencia. Lia Epicteto, Marco Aurelio, os padres da Egreja e, entre os modernos, Renan, Amiel e Tolstoi. A vida seria, nas palavras d'estes, o desprezo do mundo e da carne, a conformidade com o destino, a exaltação no amor e na humildade. Os primeiros serão os ultimos e os ultimos serão os primeiros.

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