Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !

Atualizado: 13 de julho de 2025


Foi n'esta altura interrompido o dialogo por um escudeiro de habito de Christo, que vinha dar parte a Sebastião da Mesquita de que se achava o terreiro coberto de povo, e á sua frente o Exc.^mo Leopoldo de Moraes Lencastre, do Marco de Canavezes, que pedia licença para entrar.

«Se de imitar meu nome te gloreias, As façanhas me imita, Ou na Patria Nação, ou nas alheias, O meu valor te incita: Ségue os meus passos, segue a meu exemplo, Se morar quéres, n'este honrado temploDecorreu um mez, após a chegada do velho fidalgo ao palacio de Leopoldo.

Vendo-se abatido, sem armas, e marcado pelo mais ignominoso ferrête que um homem póde imprimir n'outro homem, Leopoldo vociferou: Por um escudeiro!... Vergonha eterna!... Juro que a vingança ha de ser superior á affronta... Não posso medir-me comtigo, villão, mas quero e hei-de vingar-me... Vingar-me de todos... Ouviram?! De todos!... E a ti, canalha... escudeiro infame... hei de afogar-te como se afoga um cão vadio!...

A senhora D. Maria da Gloria comprehenderá melhor do que eu como póde fazer entrega do vil instrumento no malvado que o sabe usar. «Está a soar a ultima hora do captiveiro. Creio em v. exc.^a como creio em Deus. «Arthur». Ao terminar a leitura do bilhete de Arthur Soares, que enchera de felicidade a D. Maria, correu-se um reposteiro e entrou na sala o fidalgo Leopoldo.

Pegue n'aquelle punhal, vista-lhe o cabo com um panno preto, e pendure-o á cabeceira do meu leito... Quem de hora ávante ordens n'esta casa é minha prima e senhora D. Maria da Gloria. Faça-o saber a todos os seus companheiros. Póde retirar-se. Sahiu o escudeiro e Leopoldo ficou immovel e calado por alguns minutos.

Agradeço, mas não posso acceitar nem conservar-me aqui mais tempo depois do que v. ex.^a acaba de pronunciar... N'esse caso, interrompeu Sebastião da Mesquita peço as ordens de v. ex.^a... João, acompanha meu primo até ao portal. Ao receber a ordem do amo, o escudeiro foi postar-se atraz de Leopoldo.

A donzella tinha n'alma a gratidão, e o padre a caridosa doutrina de Christo: D. Maria queria vingar de um monstruoso crime, a companheira e amiga, que por sua causa fôra victima; o bom Alvaro queria o perdão do criminoso, e pedia-o, a exemplo do que o Christo implorára para os seus matadores. No mais caloroso do debate, entrou Leopoldo vagarosamente no local d'elle.

O ministro do altar, entrou no sagrado exercicio do seu alto e sublime ministerio: serviam-lhe os dous romeiros de ajudantes, e Leopoldo estava ainda, immovel, no mesmo logar, em que ficára de seguida ao crime. O padre Alvaro foi tocar de manso no hombro do assassino, e disse-lhe com brandura: Irmão! Ajoelhe, que está na presença de um Deus misericordioso e vingador!

Ao vêr copiado no preparado vidro o seu transtornado aspecto, mudou Leopoldo de tenção, e dirigiu-se com paços ainda mal seguros para a parte do palacio, occupada pela docil Anna.

O nosso velho heroe, não querendo consentir, em nenhum caso, no casamento do perverso Leopoldo com D. Maria, e prevendo com acertado raciocinio que a docil Anna teria a fraqueza de se deixar vencer pela seducção, alcançára, na conferencia com o arcebispo de Braga, licença, em fórma, de qualquer padre, e em qualquer sanctuario, poder realisar o sagrado enlace que ia ter logar na capella d'aquelle palacio.

Palavra Do Dia

atestavam

Outros Procurando