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Atualizado: 9 de outubro de 2025


Lêr, e rir bem se não custar nada; Compor empreza foi sempre arriscada; E por isso estimar-se mais se deve A penna, que em qualquer assumpto escreve. Portugal, Portugal! eu te lastimo, Se com verdades taes te não animo! Sem se lêr, nada bom póde fazer-se; Edificios não ha sem alicer-se. Quem , e estuda a fundo sem jactancia, Dissipa as densas nuvens da ignorancia.

O opusculo que o meu amigo me remette é pasmoso no genero: é um botaréu da maravilhosa fabrica das memorias e actas academicas tirado do seu logar, e a que fizeram perder aquella parte de formosura que lhe houvera resultado da harmonia do todo. Sinceramente, é uma cousa que lastimo.

Estes democratas, se acontece de cairem nas presas da justiça, gritam pelo codigo das egualdades, e então experimentam o que vae da bonita redacção da lei á execução d'ella. Recolho-me ao assumpto, sr. presidente.... Um deputado: Faz bem. O orador: Não me lisongea o beneplacito do collega. Recolho-me ao assumpto, sr. presidente. Lastimo este luxo que vejo em Lisboa!

Então o bom Fidalgo decisivo Os reprehendeo dizendo: Eis o motivo, Porque a nossa Nação tanto padece, E entre as outras Nações nunca florece; Nós he que assim fazemos desgraçados Homens, que devem ser eternizados; E estes devem queixar-se com razão, Vendo dos seus o premio, que lhes dão. Portugal, Portugal! eu te lastimo! Porque sou próle tua mais te estimo!

Eu chamo a huns homens taes verbos de encher, Vivem de ajuntar, e de comer, De cabeça mais leve do que a escuma, Gosto não sabem ter por cousa alguma; Para valer aos mais nunca tem geito, Para si são Dativo de proveito Taes pinturas; a mal nunca se tomem O que lêr, e apontar he que he máo homem. Portugal, Portugal! eu te lastimo! E teus flagellos na memoria imprimo!

Destas, e outras basofias apparecem: Quando sabemos de outros, que merecem Hum eterno louvor, eterna fama, A quem a Patria dignos filhos chama, Portuguezes honrados, valorosos, Do inimigo terror, varões briosos, Que as cicatrizes mostrão pelo peito Com que attestão melhor quanto tem feito. Portugal, Portugal! eu te lastimo! Com pena de te vêr, meus versos rimo!

Os escritos que saê da mão fóra Tantas Sentenças tem, tantos Ledores, Assim Miranda o canta, assim o chora. Bernard. Cart. Portugal, Portugal! Eu te lastimo! E bem que velho sou inda me animo A mostrar-te os defeitos, e os excessos Dos costumes, que tens tão avessos Dos costumes, que tinhas algum dia, Quando mais reflexão na gente havia.

«Lastimo, pois, mais uma vez a trilha errada que procurou a Constituição, e apesar de gravemente offendido por ella, faço cordeaes votos para que seja a sua redacção mais feliz nas suas inspirações, afim de não prejudicar a sociedade em que milita.

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