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Atualizado: 31 de maio de 2025
Em uma procissão de Corpus-Christi, o senado da terra ordenou que S. Jorge fosse em andor e não em cavallo. A razão d'este descavalgamento não é bem liquida. Ha muitos mysterios que nunca se hão de dilucidar, mormente em cousas de cavalgaduras. N'essa occasião, Antonio Lobo de Carvalho escreveu e divulgou o seguinte soneto: Patria de valentões, paiz guerreiro, Só tu, Villa Real! comtigo fallo!
Venho de casa de teu padrinho acudiu o pai menos tôrvo o sr. coronel Lobo da Igreja dá-te uma carta para o commandante, e diz que tudo se hade arranjar. Não torno para o quartel, já lhe disse. Estou doente, preciso mudar de vida. Que te leve a breca... Não quero saber de contos. Lá t'avem.
O rapazito viu-se em pancas para se desenvencilhar do mal-cheiroso sitio em que se conservava, e apenas conseguiu ter a cabeça desembaraçada, uma nova desgraça o veiu ferir, uma aventura inesperada. Um lobo esfaimado atirou-se ao estomago da vacca, e, chamando-lhe um figo, enguliu-o d'uma assentada. João-Pequenino não descoroçoou. Talvez pensou com os seus botões este lobo seja sociavel.
A avó saiu também contentissima por ver outra vez a luz do dia. O lobo continuava a dormir profundamente, e o caçador metteu-lhe então duas grandes pedras na barriga, coseu tudo, e escondeu-se com a avó e a neta para verem o que se ia passar. Decorrido um instante o lobo accordou, e como tinha sede, levantou-se para ir beber ao lago.
Estremeceu a pobre de súbita alegria, e no abalo que sofreu o seu corpo, até então retraído, o chocalho badalou. Voltou a correr o lobo, e então a desgraçada viu errarem na treva, como dois grandes coleópteros de asas fosforescentes, os olhos até então imóveis do inimigo.
O poeta satyrico Antonio Lobo de Carvalho, fallecido em Lisboa aos 26 de outubro de 1787, nasceu em Guimarães, não se sabe precisamente quando. Era filho illegitimo de fidalgo, e tinha em Villa Real parentes maternos que o educaram nas letras, consoante os frades da terra podiam ministrar-lh'as. O bom que os frades tinham não o aprendeu o rapaz.
Pois esta figurinha ou má ou boa Faz qualquer capellista franchinote Quando vem do sertão para Lisboa. N'esta vida de odios e irritações, viveu Antonio Lobo de Carvalho até aos cincoenta annos. Se nos merecesse credito o que João Bernardo da Rocha escreveu no Portuguez, tom.
Diz elle: «Eu não subscrevo ás suspeitas de impostura que o padre Le Brun irroga á mulher portugueza, porque a conheci pessoalmente, tendo ella entre onze e doze annos. Vi-a, pela primeira vez, em Paço d'Arcos na quinta de Jeronymo Lobo Guimarães, onde fôra para indicar o ponto onde havia agua. Do primeiro lanço de olhos, apontou o sitio.
Naõ ha coisa mais galante, respondeu, lá está Pythágoras, com a escudélla de Diógenes entre pernas, comendo favas, como o lobo carne de borrego. No mundo, disse Sanches, naõ houve quem mais asco lhes tivesse, e agora está capaz de engolir a mesma escudélla. Ora o certo he, que se entre os Grammaticos ha pedantes, muitos mais achareis entre os Filósofos.
Aos incautos por demasias de concupiscencia, que lhes sobrepujam a reflexão e o proprio instincto conservador, offerecemos em artigo especial um excerpto do livro A emigração para o Brazil a que alludimos e que do coração a todos recomendamos. Com este titulo recebemos um volume, de que é auctor o sr. D. A. Gomes Pércheiro, com uma carta do distincto escriptor o sr. J. J. Ferreira Lobo.
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