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Atualizado: 25 de maio de 2025
D'isto tudo tirava a tia Jeronyma agouro de muita pancadaria, "por amor daquella delambida dizia a ama do prior em suas caridosas murmurações que anda toda arrebicada por baralhotas, em quanto a pobre da mãe moureja todo o sancto dia ao sol e á neve naquelle rio, para ganhar um bocado de pão sem vergonha da cara. Havia de ser comigo!"
Estou ouvindo um melenas arguir assim: "Como soube a tia Jeronyma que as peças do padre prior se haviam esgueirado, com tanta magua sua, só para dotar Bernardina? Como o souberam os noivos, e Perpetua Rosa? Não se passou tudo particularmente entre o prior e o moleiro, ambos interessados no segredo do negocio, um por virtude, outro por avareza? Foi um duende que veio revelá-lo?
A pedagoga sr.ª D. Jeronyma envida toda a honra da sua taboleta, todas as idéas da sua cuia e toda a actividade dos seus chinelos de trazer nas classes para dotar com o maior numero de exames as alumnas confiadas ás réclames das suas distribuições de premios. Este anno a menina Fernandes foi approvada em instrucção primaria. Para o anno proximo será approvada em francez.
Nas noites dos domingos, em que havia dança e viola na casa da brincadeira , a tia Jeronyma, que era capaz de espreitar este mundo e o outro, mirando da sua rotula o que se passava á entrada da rustica sala do baile, pouco distante do presbyterio, notava que, apenas a Bernardina apparecia, os rapazes entravam após ella com muita mais furia e pressa do que pela manhan haviam corrido para a igreja ao ultimo toque da missa do dia.
Bastava ver do seu intento, no documento a que alludimos e donde resulta, bem patente, a unica razão daquelle seu desejo. De facto, o que se vê da carta de Garrett a D. Jeronyma Deville, publicada por Francisco Gomes de Amorim, e em que se exprime a indicação do seu jazigo no cemiterio de S. João é sobretudo o proposito, ali bem declarado, de repousar junto de seus filhos.
Quero vêr se tambem dizem os parvos que esta proposição é uma das minhas esquisitices, ou excentricidades, para lhes falar na sua algaravia. A cousa tinha saído do logar onde estavam a tia Jeronyma, Perpetua Rosa e a Bernardina. Qual cousa? Isso é o que não diz a historia.
Ella sabe as linguas, toca o piano e tem, segundo o programma da sr.ª D. Jeronyma, as prendas de mãos proprias do seu sexo.
A lanceta que sangrára a meia do forro da escada apparecia finalmente; e a tia Jeronyma, sem lhe importar o ver a mortificação da pobre Perpetua Rosa, desabafou á sua vontade; mas passado o primeiro estouro da dor, levou de seu brio nunca mais tornar a bulir nesta desagradavel materia. Eis a verdade nua e crua de como se aventou o segredo.
D'aqui a tres annos obterá egual exito com relação á lingua ingleza. O sr. Fernandes, cada vez mais reconhecido, terá publicado a esse tempo dez ou doze agradecimentos ao esclarecido zelo da sr.ª D. Jeronyma, e recobrará completamente educada a sua filha. A infatigavel e benemerita professora dá-a por prompta para entrar na sociedade mais escolhida.
E a tia Jeronyma estendia a mão esquerda coberta com a ponta do avental, para não sujar a maquia de que falava, e ao mesmo tempo volvia olhos ávidos, ora para o bofete, ora para o prior. "Qual carapuça! replicou elle fazendo-se vermelho. Tira-se; não se põe. Faça o que lhe digo, e dê ao démo o que sabe." A ama empallideceu.
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