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Atualizado: 10 de outubro de 2025


Não, não queria ficar na terra perversa d'onde partia, esbulhado e escorraçado, aquelle Rei de Portugal que levantava na rua os Jacinthos! Embarcou para França com a mulher, a snr.^a D. Angelina Fafes (da tão fallada casa dos Fafes da Avellan); com o filho, o 'Cinthinho, menino amarellinho, mollesinho, coberto de caróços e leicenços; com a aia e com o moleque. Nas costas da Cantabria o paquete encontrou tão rijos mares que a snr.^a D. Angelina, esguedelhada, de joelhos na enxerga do beliche, prometteu ao Senhor dos Passos d'Alcantara uma corôa d'espinhos, de ouro, com as gottas de sangue em rubis do Pegu. Em Bayonna, onde arribaram, 'Cinthinho teve ithericia. Na estrada d'Orleans, n'uma noite agreste, o eixo da berlinda em que jornadeavam partiu, e o nedio senhor, a delicada senhora da casa da Avellan, o menino, marcharam tres horas na chuva e na lama do exilio até uma aldeia, onde, depois de baterem como mendigos a portas mudas, dormiram nos bancos d'uma taberna. No «Hotel dos Santos Padres», em Paris, soffreram os terrores d'um fogo que rebentára na cavalhariça, sob o quarto de D. Galião, e o digno fidalgo, rebolando pelas escadas em camisa, até ao pateo, enterrou o numa lasca de vidro. Então ergueu amargamente ao céo o punho cabelludo, e rugiu: Irra!

Ah! se pudesse! Mas irrecusaveis eram os mandados da titi! E, por amor do seu ouro, tinha d'ir á negra Jerusalem, ajoelhar diante de oliveiras seccas, desfiar rosarios piedosos ao de frios sepulchros... Tu estiveste em Jerusalem, Alpedrinha? perguntei, enfiando desconsoladamente as ceroulas. Não senhor, mas sei... Peor que Braga! Irra!

Pois inda'gora He que tu la de vir oras axaste? Irra c'o a festa! Por onde tems andado? Q'he do burro?

Fugiste, Rosina... Pobre rapariga!.. Como todos te querem mal!... Se te vissem... matavam-te... Sim, eu sou Bénard... Tinha hoje a minha garrafinha cheia... Bebi-a toda... Tomei calor... Boa gotta!... Aguardente de Hespanha! Vão estes perros, que não teem um palmo de terra, e mettem-me uma bala no costellame... Irra! Boa aguardente... E tu aqui!

Irra!... mancebo, disse-lhe o provençal enquanto atravessavam o pátio, pode gabar-se de me ter dado que fazer! quatro meses que corro Seca e Meca por sua causa. Como assim!... Julgava ter-lhe dito onde morava? Nem o nome, nem a morada... No momento em que lhe perguntava uma e outra coisa, zás! partiu como uma bala! Sim, recordo-me... Uma pessoa a quem desejava falar...

Por fim, descorçoado, arrojou a penna que tão desastrosamente emperrára. E fechando na gavêta, com uma pancada, o volume precioso do *Bardo*: Irra! Estou perfeitamente entupido!

Irra! tanta sentença!... Eu não quero moral, quero obediencia! O Bento considerou Goncalo atravez d'um espanto que lhe inchára a face. Depois, lentamente, com magoada dignidade, empurrou a porta, levando a infusa. E Gonçalo se arrependia da sua violencia. Coitado, não era culpa do Bento se a vida lhe andava a elle tão estragada e sacudida!

Bradei-lhe: «Irra, ladrãoDepois, guloso e tentado, offereci-lhe um drachma por todos os figos que coubessem no forro largo d'um turbante. O homem levou as mãos ao seio da tunica, para a despedaçar na immensidade da sua humilhação.

Outros havia, a quem aquelle immenso talento amargamente irritava, como um excessivo e desproporcional privilegio. A esses ouvi eu bradar com furor, atirando patadas ao chão: «Irra, que é ter talento de maisPacheco no emtanto não fallava. Sorria apenas. A testa cada vez se lhe tornava mais vasta. Não relembrarei a sua incomparavel carreira. Basta que o meu caro snr.

O sabio fez considerações sobre a voluptuosidade. Ella é sempre enganadora. Debaixo do sorriso luminoso está o dente cariado. Dos beijos humanos resta o amargor. Quando o corpo se extasia, a alma entristece... Qual alma! não ha alma! O que ha é um eminentissimo desaforo! Na rua do Arco do Bandeira, esta Fatmé tinha dois murros na bochecha... Irra!

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