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Ha trezentos annos que isto se ensinou. Em Portugal, onde a chuva torrencial é um facto de quasi todos os invernos, onde a falta de agua potavel é um facto de quasi todos os verões, ainda ninguem aprendeu a construir a fonte de Palissy! Em Lisboa cairam alguns muros e desabaram algumas casas.

Annunciado como proprio para as regiões tropicaes, planteio-o a medo, sempre á espera de um inverno que o matasse. Afinal, os invernos vão correndo e um exemplar plantado em 1903 tem agora 90 centimetros de circumferencia.

Que visão! que saudade! que escuridade ia dentro d'aquella alma, purificada na onda das lagrimas, na fragua da indigencia, no cadinho ardente do desesperar! O conde, embevecido no aspecto respeitavel e triste d'aquellas cans geadas dos invernos de vinte e oito annos, escutava-o tão admirado, quanto em Portugal a opinião da plebe das letras malsinava de ignorancia o principe.

Isto aconteceu nomeadamente com o famoso Antonio Nunes Ribeiro Sanches, medico portuguez, nascido em Penamacor em 1699, e fallecido em Paris, por 1783. Vivendo 84 annos, grande parte dos quaes curtiu nos invernos da Russia, não precisa exhibir melhores certidões de bom medico.

O que, porém, está acima de todo o litigio, é que o systema ogival, chamado stylo gothico, ou gothico puro da igreja da Batalha, não procede da invenção dos paizes meridionaes, de céu azul, mas sim das regiões nevoentas de longos e rudes invernos.

E aqui está um rendeiro feliz, que tem a casa, os instrumentos, a semente, os adubos... Sómente Sua Graça marca os preços que lhe convém aos melhoramentos feitos, á semente e aos adubos: e no fim do anno a renda que era originariamente de dez está em vinte e cinco! Como os terrenos são pobres, os invernos abominaveis, o pobre rendeiro não póde pagar: dirige-se então ao agiota ou ao Lord mesmo.

Com os corações assim duros e os invernos tão longos, que vai ser dos pobres?...»

E depois, o morrer em leito alheio; Despedir-se de um sol que não é esse, Que, na infancia, nos fez florir os prados, Que nos crestou, na infancia, as faces virgens; Volver em torno os olhos moribundos E não ver uma lagryma; inclinar-se E não achar um seio feminino, Ou de esposa ou de mãe, onde repouse A fronte accesa por ardente febre; E pensar entre as ancias derradeiras, Que será terra estranha a que nos trague; Que será til do norte o que proteja Nosso humilde moimento, a verde gleba, Onde de pinho a cruz por dous invernos Apenas luctará co'a negra nuvem Do esquecimento eterno, unica herança Do que expirou no exilio!

A geada de muitos invernos que lhe nevara no coração, ia desfazer-se aos raios do sol de melhores dias. Ia subir aos pinaculos da felicidade, e contemplar de uma grande altura os lodaçaes da pobreza, onde havia alguns annos se estorcia. N'este momento, entrou um criado annunciando o visconde de Coruche. Que entre, disse o conselheiro. Minutos depois, entrou o visconde.

Existia a mata e a capellinha; existia a Egreja e a Residencia; mas do meu Templo das Musas, nem vestigio: os invernos e os estios tinham-lhe devorado até o minimo colmo.

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