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Atualizado: 24 de junho de 2025
E se estes versos te contristam, rasga-os. Teus menestreis te venderão seus hymnos, Nos banquetes opiparos, emquanto O negro pão repartirá comigo, Seu trovador, o pobre anachoreta, Que não te inveja as ditas, como as c'roas Do prazer ao cantor eu não invejo; Tristes coroas, sob as quaes
Pois bem; sabe por quanto me ficou esse regicidio? Ficou-me por 176$000 réis. A recordação amarga d'este luctuoso successo converte todo o meu ser n'uma insondavel cloaca de semsaboria, e só uma felicidade invejo: a que se antolha ao meu amigo na doce perspectiva de poder encontrar quem lhe ponha os ossos n'um feixe.
Muito bem; mas, admittindo que seja esse direito ou esse dever, e não lh'o contestarei, por que singularidade acontece que seja eu a pessoa que tem de responder por tudo isso? Não lh'o invejo. Todos os motivos anteriores, que podiam auctorisar-me a procural-o, cessaram ante a impreterivel exigencia d'este. Preciso de justificar-me, e por isso preciso de conhecer e de ouvir os meus accusadores.
Esta nasceu da inveja, e a inveja começa por sua vez quando se tem o reconhecimento da inaptidão ou da inferioridade. Se se podesse obter de um invejoso resposta á pergunta «porque invejas?» elle diria inevitavelmente «invejo porque valho menos». Mas o invejoso não fica por aqui. Dado o primeiro passo na senda das depravações, prosegue.
O mesmo... não!... atalhou Henriqueta. O mesmo, sim, o mesmo... e se me forças a contradizer-te, direi que invejo a tua sorte, seja ella qual fôr... Elisa chorava, e Henriqueta emmudecera. Carlos estava impaciente pelo desfecho d'esta aventura, e desejava, ao mesmo tempo, reconciliar estas duas mulheres, e fazel-as amigas, sem saber a razão porque eram inimigas. A belleza impõe-se á compaixão.
Augusto, disse D. Victoria affavelmente então são horas de me vir aturar a pequenada? Não lhe invejo a vida. Sabe? De manhã até á noite a aturar creanças! Deus me livre! Agora já não succede assim, minha senhora. Estou dispensado de parte das minhas obrigações disse Augusto, depois de cortejar as senhoras e Henrique. Como?
Como Levana... esta mulher sombria Traz a Morte cruel ao seu aceno, O Suicidio e a Dôr!... Lembra do Rheno Um conto, á luz crepuscular do dia. Por isso eu nunca invejo os seus amantes! E em quanto hontem, gabavam seus brilhantes, No theatro, com vistas fascinadas... Tortura das visões... incomprehensiveis! Em vez d'elles, cri ver brilhar horriveis E verdadeiras lagrimas geladas!
Oh! inunda-me este oceano De um amor tão sobre-humano, Tam puro de todo o engano... Que nem sei se é isto amor! Oh! embala-me esta esp'rança, Aonde a alma me descança Em pura e santa bonança, Tão bafejada de Deus, Que não pode eu bem o vejo Descender-me este desejo Senão da patria que invejo... Oh! esta esp'rança é dos céos!
Tudo isto que eu sei, e muito mais que espero saber, é-me contado por uma respeitavel senhora, que não vai ao theatro, nem aos cavallinhos, e que tem necessidades organicas, mas todas honestas, e, entre muitas, é predominada pela necessidade de fallar onze horas em cada dez. Desde que tive a ventura de conhecel-a, não invejo a sorte de ninguem, porque vivo debaixo das mesmas telhas com esta boa senhora, e posso satisfazer a mais imperiosa necessidade da minha organisação, que é estar calado.
E, ó ventura! teu bafo enfebrecido, Teu doce olhar e o teu sorrir doente!... Surgite mortui. Invideo quia requiescunt. Mortos! eu vos invejo! As frias lagens Cobrem-vos, hoje, os corações desfeitos!... As brancas pombas vôam n'esses leitos... E as meigas aves gemem nas folhagens!
Palavra Do Dia
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