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Mais que o homem feliz! Quando eu no valle Dos tumulos cair; quando uma pedra Os ossos me esmagar, se me fôr dada, Não mais reviverei: não mais meus olhos Verão o pôr do sol, em dia estivo, Se em turbilhões de purpura, que ondeam Pelo extremo dos céus sobre o occidente, Váe provar que um Deus ha a estranhos povos, E alem das ondas tremulo sumir-se; Nem, quando, do cimo das montanhas, Com torrentes de luz inunda as veigas: Nem mais verei o refulgir da lua No irrequieto mar, na paz da noite, Por horas em que véla o criminoso, A quem íntima voz rouba o socego, E em que o justo descança, ou, solitario, Ergue ao Senhor um hiymno harmonioso.

Compadecído: Meus olhos, vêde a luz que o firmamento inunda, Que a luz tambem se fez para os olhos da serpente! Rasteja para longe, ó animal mesquinho, Deixando atraz de ti a escuridão profunda... Rasteja para longe... e ségue o teu caminho Silenciosamente... A passos lentos, vae-se, costeando a muralha até dobrar o angulo que ella fórma.

Isto compreendeu o negro e não o compreendeu o alemão no aviltamento moral da sua maravilhosa cultura, em que a misericórdia não teve lugar; e por isso é bem de crêr que o negro compreenderia o que o alemão não alcança, quando lhe dissessem que a guerra que se espalhou no mundo e o inunda de sangue e de dôr, é a guerra entre os que perdoam, quando os delinqùentes ajoelham, e os que não sabem perdoar, nem mesmo em face da mais submissa humildade e contrição.

Oh, no silencio, Eu pequenino verme irei sentar-me Aos pés da Cruz, nas trévas do meu nada. Assim se apaga a lampada nocturna Ao despontar do sol o alvor primeiro: Por entre a escuridão deu claridade, Mas do dia ao nascer, que rutila, As torrentes de luz vertendo ao longe, Da lampada o clarão sumiu-se inutil Nesse fulgido mar, que inunda a terra. Lisboa 1829.

Abril, 1861. Do amor he santo o laço! O forte ao fraco ajude: Ao irmão mais fraco escude Do irmão mais forte o braço. E a graça do Senhor virá sobre elles: Virá, bem como um oleo perfumado, Que na fronte de Arão cahido, escorre, Que inunda a barba toda, e vem descendo ' que a fimbria da tunica lhe beija.

Rompe o sol; sobre os carvalhos loirejou fulgores; dissipa a treva na montanha; beija certamente a lamina polida; e a enxada, em sagrada ancia de triunfo, inunda o arvorêdo e a seára de clarões de estrêla. Batisou-a o fogo no rubor da forja, e deu-lhe a pureza, diamantina voz, para entoar os cantos da luz celeste».

De que elle, o sol, inunda O mar, quando se põe! Imagem moribunda D'um coração... que foi! Uma alma semelhante Não póde captivar Um rosto tão galante, Um tão galante olhar! E eu vi os caracteres Que a tua mão traçou: Mas vós... ah! vós, mulheres, Quem vos decifrou! Mal te sustinha o pulso A delicada mão! Sentia-te convulso Bater o coração!

E assim corre o tempo, vôam as horas; cada instante é um meteoro; e aqui um tufão arranca os troncos, e alli a chuva torrencial inunda as varzeas, e alem um rio transborda do seu leito, e uma onda do largo afoga as aldeias, e uma convulsão subterranea abala o solo...

Mais que o homem feliz! Quando eu no valle Dos tumulos cahir; quando uma pedra Os ossos me esconder, se me fôr dada, Não mais reviverei; não mais meus olhos Verão, ao pôr-se, o sol em dia estivo, Se em turbilhões de purpura, que ondeiam Pelo extremo dos céus sobre o occidente, Vai provar que um Deus ha a estranhos povos E além das ondas trémulo sumir-se; Nem, quando, do cimo das montanhas, Com torrentes de luz inunda as veigas: Não mais verei o refulgir da lua No irrequieto mar, na paz da noite, Por horas em que véla o criminoso, A quem íntima voz rouba o socego, E em que o justo descança, ou, solitario, Ergue ao Senhor um hymno harmonioso.

*Noite de Saudade* A Noite vem poisando devagar Sobre a terra que inunda de amargura... E nem sequer a benção do luar A quiz tornar divinamente pura... Ninguem vem atraz dela a acompanhar A sua dôr que é cheia de tortura... E eu oiço a Noite imensa soluçar! E eu oiço soluçar a Noite escura!

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espantára

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