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Atualizado: 16 de julho de 2025


Até aquelle largo e generoso humanismo que, derrubando fronteiras, fazia do mundo uma familia e de todos os homens irmãos, começou a perder terreno, vencido pela ideia de patria; a reacção do principio do seculo XIX, chamando em seu auxilio as tradições nacionaes, logo por esse facto traçava limites, marcava divergencias entre os povos e combatia o enlevo humanista, de sua natureza universal, propenso a apagar radicalmente todo o vestigio de divisões de territorio, raça, costumes e instituições.

Os Jesuitas abriam os seus Collegios, onde o espirito da Renascença, sophismado, amesquinhado, pervertido, servia de capa á reacção. Por toda a Peninsula, fumavam e crepitavam as fogueiras da Inquisição. O Humanismo alado transformava-se em erudição plumbea, inerte. A Arte cahia da creação no amaneiramento.

E o abbade, concordando, dizia que o morgado era o representante legitimo dos velhos cultores do Humanismo; que não era comprehensivel o talento sem a grammatica, que lêra ultimamente A Idéa de Deus de Arimathéa Coelho e concluira que Deus torcêra a Idéa do auctor obrigando-o a dá-la em prosa de saca-rolhas; que lia, ás vezes, por desopilar, a chronica dum gazeteiro de Lisboa, pae dum livro Horas tôrpes, coisas pelintras, que estavam abaixo dos alumnos do seu tempo, quando iam a meio da Arte; que as Letras iam dizendo bem com o resto...

Esta poesia nova, que procura o seu caminho tão gloriosamente no meio d'estes tempos tão turbados, certa de triumphos verdadeiros, e a que alguns teem chamado Humanismo, é a que comprehendendo o homem com todas as suas paixões e as suas virtudes, nem deprimindo-o scepticamente, nem fazendo-o perder chimericamente nos astros, ha de estebelecer o verdadeiro equilibrio entre o ideal e o real, e mirando como a philosophia a melhorar a humanidade e a alargar o ideal humano, ser digna da nobre missão que n'estes tempos lhe está confiada.

Os pedagogos de vossa alteza não estão no caso do do marquez de Nisa. A nós, pelo menos, não nos consta que o snr Martens Ferrão toque algum instrumento, nem que as prendas musicaes entrem no numero das que exornam o snr Antonio Augusto de Aguiar. Um e outro são rebeldes á arte, e foi pela fenda da arte que o humanismo do marquez de Nisa penetrou o arnez theologico do seu amavel aio.

Com tão bons guias, chegaremos ao humanismo do século XVIII que Rousseau e Voltaire consubstanciaram maravilhosamente.

E, ao senti-lo e na ansia de rehaver o perdido, de pronto a logica nas sugere os meios de resgate e nos manda voltar aquela antiga e segura estrada pela qual a Renascença caminhou, confundindo com boas razões em um estudo o Humanismo, a cultura do homem, e a antiguidade classica, na qual essa cultura atingira uma beleza sem precedentes.

Acaricia-o em seguida o humanismo do seculo XVIII, até que no seculo XIX lhe abrem de par a par as portas da cidade e porventura lhe dão ingresso no templo os mais venerandos levitas da redenção humana.

Sómente mudou de trajo e de nome: não é Humanismo, como no seculo XVI: chama-se agora Philosophia, mas é sempre a mesma, é sempre a rasão. E nós tambem, filhos da Philosophia, sonhamos salvar o mundo pela rasão, dar-lhe ordem e paz com as leis eternas por ella reveladas.

E José Estevão teve a fortuna de vir ao mundo n'uma epoca em que a educação classica e a exaltação do civismo, provocado pelo ardor das paixões politicas, se mostraram singularmente propicias a revelar-lhe e fortalecer-lhe o caracter. Primeiro, a educação. Nunca houve escola que valesse o humanismo latino para despertar o ardor heroico.

Palavra Do Dia

carreau

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