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Lenda de sepultura, Que fala em gloria e vida, E esconde ossada infecta Dos vermes corroída; Pinheiro solitario, Que o raio fulminou, E que gemeu tombando, E não mais murmurou. */ Era bello esse tempo da vida, Em que esta harpa falava de amores: Era bello quando o estro accendiam Em minha alma da guerra os terrores.

Como o poeta adora a poesia e o quanto tem d'ella feito o seu credo, dil-o eloquentemente esta quadra: Oh! poesia, poesia altissima Como o fecho do impyreo! eu me ajoelho E beijo a tua base, harpa celeste! O coração a corda que nos deste.

Pela amplidão dos céus meus cantos soem, E a lua prateada Pare no gyro seu, em quanto pulso Esta harpa, a Deus sagrada.

Ia tocando na minha harpa, e vivia. Uns davam-me esmola por me ouvirem; outros por me vêr com a menina: muita vez o conheci. Corri a Italia toda: vi bem a minha patria. Entretanto a menina ia crescendo. Que espertesa que revelou desde os primeiros annos! O seu gosto era estar a bulir nas cordas da harpa. E o caso é que ás vezes, acaso ou não, combinava sons.

Oh minha mãe! a magua me entristece De que Deus, cujas dadivas divide Por tanta gente, a mim me não cedesse Para cantar-te a harpa de David!... Dos proprios paes e estranhos mal tratado, Fui pôr-me á tua sombra hospitaleira, E em teu seio de mãe abençoado Achei d'esta alma a patria verdadeira!

Não é esta a primeira das minhas contradiccções, e espero em Deus, e na minha sincera consciencia, que não seja a ultima. Quando compuz estes versos, ainda eu possuia toda a vigorosa ignorancia da juventude; ainda eu cria conceber toda a magnificencia do grande drama do christianismo, e que a minha harpa estava affinada para cantar um tal objecto.

«Sentada n'uma cadeira de espaldar, junto de seu irmão, Ignez, com os cabellos em desordem, soltos pelas espaduas núas, com a lascivia no olhar e na attitude, desferia a harpa de oiro e descantava as mais alegres canções. «O vento e o mar soltavam fóra os seus tristes e lugubres lamentos. «De repente soou meia-noite na torre da egreja.

Essa é a virgem-mãi, voz suavissima D'esse cantico eterno o Evangelho; A Virgem... Mãi... de Deus! virgem purissima, Cheia de graça e de justiça espelho. Oh poesia, poesia altissima Como o fecho do empyreo! eu me ajoelho E beijo a tua base, harpa celeste! O coração, a corda que nos déste.

Sôbre o cavallete estava o meu retratto esboçado, na estante da harpa uma romança franceza a que eu tinha feito lettras portuguezas... A urna asoviava sôbre a mesa, Julia fazia o cha e não parecia attender a mais nada.

Então Herodiades inclinou-se ao ouvido da filha e a moça respondeu: A cabeça do preso. E continuou a tanger na harpa dos seus cantares. Momentos corridos pendiam d'um taboleiro de prata, na sala do festim, os negros cabellos da inanimada cabeça. E Salomé bailava, e Herodiades sorria, e os cortezãos applaudiam.

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