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Atualizado: 9 de outubro de 2025
A primeira cousa que elle me recusa é o direito de definir um monumento em these, porque Guisot diz que «um objecto se contém quasi sempre mais complelamente na idéa que delle temos, que na idéa que delle se dá.» Primeiro que tudo, bastava que Guizot deixasse excepções á sua proposição para se não oppôr esta á proposição que o auctor do artigo julgou contrária, e que não é de Locke, mas de todos os homens que teem sabido dialéctica desde Aristoteles até Schelling.
Guizot contempla-o como publicista; o sr. Cárdenas como jurisconsulto. Guizot busca a influencia que elle teve no modo de ser da sociedade; o sr. Cárdenas a que teve no modo de ser da propriedade. O estudo dos feudos por qualquer das faces é egualmente legitimo e util. Onde está, pois, o erro do sr. Cárdenas, se tal erro, como me parece, existe?
Sabes as Raizes da formação dos tempos, conjugas um verbo irregular, tens luzes não vulgares do Preterito mais que perfeito composto, bebeste a longos haustos os Logares selectos do snr. Padre Cardoso, e vislumbraste Guizot atravez da historia patria do snr. Motta Veiga. Estás prompto.
Quando o fumo se dissipou, o que se viu mais claramente foi que havia em Portugal um grupo de 16 a 20 rapazes, que não queriam saber da Academia nem dos Academicos, que já não eram catholicos nem monarchicos, que fallavam de Goethe e Hegel como os velhos tinham fallado de Chateaubriand e de Cousin; e de Michelet e Proudhon, como os outros de Guizot e Bastiat; que citavam nomes barbaros e sciencias desconhecidas, como glottica, philologia etc., que inspiravam talvez pouca confiança pela petulancia e irreverencia, mas que inquestionavelmente tinham talento e estavam de boa fé e que, em summa, havia a esperar d'elles alguma cousa, quando assentassem.
Guizot calcula em vinte e cinco mil as vidas de santos de que se compõe a bibliotheca bollandista, e são esses acta sanctorum quotquot tote orbe coluntur que encerram a historia inteira da humanidade sob o regimen clerical em toda a Europa e em quasi todo o Oriente, desde o seculo VI até o seculo XII! Com razão conclue Buckle o grande historiador da civilisação que o maior dos estorvos do progresso tem sido a manutenção do erro pelo poder litterario.
Guizot escreveu algures palavras de respeito ao author e ao livro; Lopes de Mendonça tambem, e Garrett escreveu simplesmente no Tractado da educação: «Mr. de Chateaubriand diz em sua obra immortal do Genie du Christianisme, etc.» O meu amigo dir-me-ha agora se Guizot, Garrett e Lopes de Mendonça são uns futeis.
No seculo dezanove, o seculo dos estudos historicos e da philosophia positiva, vemos o sentimento religioso expresso com uma vivacidade admiravel nas obras de Victor Hugo, Lamartine, Chateaubriand, Manzoni, Walter Scott, Lamennais, Renan, Thierry, Guizot, Michelet, Flammarion, Tolstoi e muitos outros.
A especie de desfavor que entre os nossos vizinhos tem assombrado a memoria de um dos seus mais illustres sabios não procederá, ao menos em parte, do juizo desfavoravel que d'elle fez o maior historiador publicista de França, Guizot, na Historia das origens do governo representativo?
Sendo impossivel constituir o quer que seja de homogeneo com elementos heterogeneos, todo o interesse social desapparece, e fica livre o campo á formação das tyrannias que a corrupção mantém. Isto é hoje um facto repetido centenas de vezes; já não são simples presumpções. «Na sua obra célebre sobre as origens do governo representativo na Europa, Guizot adopta, como base do systema, a Razão.
E todavia Guizot, que parece haver conhecido só a Teoria de las Cortes, em vez de julgar o auctor pelo complexo das suas obras, julga-o por um escripto mais de partido que de sciencia, mas onde, ainda assim, brilham não raro a illustração e o talento historico do erudito hespanhol.
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