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Atualizado: 9 de maio de 2025
Concordemos em que Rosa Guilhermina era uma bonita moça, e desculparemos a paixão fatal do infeliz negociante, que, no andar de baixo, está fumegando por todos os orificios, e distillando por todos os póros. Como veio esta menina para a casa do negociante? Deixa-te disso.
Não soffro d'uma nem d'outra cousa... Pois louvado seja Nosso Senhor!... Felizes aquelles que assim o podem dizer... Pois veja que differença... Eu soffro de tudo... E que culpa tenho eu disso? Nenhuma, nem eu a culpo, senhora D. Rosa Guilhermina... Faz favor de sahir, que quero recolher-me? Está o almoço na mesa disse a criada. Se a menina consentisse que eu tomasse uma chavena de chá comsigo...
Sinto-me religioso, porque, acima d'estas torpezas, ha de necessariamente existir um Creador, que deixou aqui a dilacerarem-se o mal e o bem. Este Creador deve ser juiz, e eu começo a temêl-o desde este momento... Quero, pois, pedir a Deus que proteja o futuro de Rosa Guilhermina. Os anjos vão com ella. Esta expressão do povo é a mais expansiva e tocante que a minha alma pode dar-lhe.
As visitas de Rosa Guilhermina, as diversões domesticas, que o conego lhe dava despertando-lhe o gosto pela musica, pela pintura, prendas em que se distinguira no collegio; e, de mais, a enraisada affeição com que pagava pequena parte da amizade que lhe dava esta familia, considerada a sua, pareciam tornal-a indifferente ás reminiscencias, se ellas existiam, das suas passadas desventuras.
Rosa Guilhermina revia-se na sua obra, e agradecia a Deus têl-a feito instrumento da sua vontade, para, com braços debeis, arrancar do abysmo um filho, restituindo-o ao amor de seu pae. Assucena não se maravilhava do presente de Luiz da Cunha por que não lhe conhecêra o passado.
Ah!... esquecia-me dizer-lhe que a historia de Rosa Guilhermina é uma bonita farça... Fez-me sorrir; mas, no coração, lamento-a!...
Ao quarto dia, D. Rosa Guilhermina com a sua amiga occupavam a casa do Laranjal, tomavam as antigas criadas, e consultavam-se no que deviam fazer, ou se acceitariam as condições que algum impertinente tutor lhes impozesse. Eu não posso dizer nada em tal assumpto respondeu Elisa.
Não ha nada que me incommode tanto como ter de lêr o que escrevo... Acho que fallava no nascimento d'uma filha de Rosa Guilhermina... Ha de ser isso... Pois é verdade: nasceu a tal menina, e foi baptisada com o nome de Assucena, da qual se ha de fazer larga e pungentissima chronica. Era uma linda creancinha, que a mãe offerecia ao pae, mas o fraco de Augusto não eram as creanças.
« Com menos graça que v. exc.ª... « Pois eu lhe digo: Rosa Guilhermina morreu, ha seis annos em Lisboa, com o titulo de viscondessa de *. Seu marido ainda vive...
«Adeus, Paulo. Não desdenhe a inutil estima, que lhe offerece Rosa Guilhermina.» Esta carta não me impressionou. Quasi que me não occupei senão do estylo em que era escripta! Encontrou-me n'um momento de gélida atonia.
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