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Atualizado: 4 de outubro de 2025
Mas... a quem? A alma, fugindo, levara a chave do enigma. Fosse a quem fosse: Onésimo dissera «Pela sua própria mão»... e isso era o bastante para o senhor Germinal não se arredar um passo da vontade expressa do moribundo.
Todavia, é provável que o fosse adiando, de ano para ano, detido sempre pelos mesmos escrúpulos, se Rosa lhe não houvesse confessado o seu amor por André Sauvain. Aquela noticia afligiu o senhor Germinal, mas acabou com as suas hesitações.
André lançara-se de joelhos na areia do jardim: com uma das suas mãos apertava a dextra escabrosa do senhor Germinal, com a outra levava aos lábios a alva mão da donzela. Rosa!... minha Rosinha! anjo querido! sonho dourado da minha vida! repita diante de seu pai aquelas palavras, que há pouco me iluminaram o coração! Amo-o; André! disse ela ingenuamente e sem hesitar.
E esta! rosnou a senhora Poussignol no auge do espanto... Se a ferrugem, esse peróxido de ferro hidratado, pudesse tomar forma humana, escolheria, para encarnar, o individuo que André Sauvain tinha diante de si. O senhor Germinal assemelhava-se a um prego colossal, esquecido durante seis meses em sitio húmido.
E quando as notas foram de novo recolhidas no esconderijo, e o leito restituído ao seu lugar, o senhor Germinal consultou o almanaque, e disse em voz baixa: «Onze anos, sete meses e dezassete dias... Daqui a quatro meses e meio, a minha Rosinha será feliz! E eu?... acrescentou ele estremecendo.» Voltou a primavera.
Economias!... quando cem vezes nos tem faltado o necessário!... quando não era raro ignorarmos na véspera se jantaríamos no dia seguinte! Minha filha, é bom sofrer no presente para assegurar o futuro. Economias!... quando o pai, estando doente, ia morrendo por falta de remédios e de dinheiro para os comprar! Sou avarento!... balbuciou o senhor Germinal, evidentemente constrangido.
O acaso!... suspirou André; divino acaso, ou antes Providência, que me restituis a minha Rosa e o meu velho amigo, sê mil vezes bendita!... Senhor, disse Germinal, delira certamente!... Creio que sim, meu sogro... e muito! Já fez fortuna? Oh, muito pouca! E ainda ama minha filha? Apaixonadamente! Contudo renuncia
E contudo nunca mortal algum, mesmo o mais sedutor, foi acolhido, lisonjeado, afagado por um sorriso semelhante ao que André Sauvain dispensou ao pai da sua... quimera loura. Tenha a bondade de sentar-se, senhor Germinal, faça favor!... Que amável surpresa!... Que excelente ideia teve!... Não sei como agradecer-lhe... Pouco faltou para que André ajoelhasse.
Não exijo tanto, disse o senhor Germinal, tirando do bolso um lenço cor de ferrugem, com o qual enxugou a sua calva amarelada. Peço-lhe unicamente... o favor de vir esta noite a minha casa... das oito horas
Voltemos para nossas casas, e não falemos mais em tal! Senhor, exclamou André, afiance-nos ao menos que existe um motivo grave que o obriga a ocultar a origem da sua riqueza!... Nada mais desejam?... Pois bem; é verdade, com a breca! Tenho um motivo grave... gravíssimo! tenho dez... tenho cem... tenho mil! O senhor Germinal estava extremamente agitado.
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