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Atualizado: 6 de novembro de 2025
A leitora n'este ponto pára um pouco surpreza e um pouco triste, não é verdade? E pergunta-me espantada: Pois quê?!... Tem esta opinião a respeito de Georges Sand? Seria longo e seria melindroso entrar a este respeito em minuciosas explicações.
Laffayette até Georges Sand, e desde Balzac até Zola, e desde Pascal até Renan um, o catholico que se inclina sobre o abysmo da duvida, outro, o sceptico que tem a uncção evangelista de um santo... e desde Montaigne até Anatole France, e desde Racine até Bourget... os finos psychologos do eterno feminino e desde Ronsard até Victor Hugo, e desde Marot até Verlaine, e desde a grande renascença do seculo XVI até ao magnifico movimento do romantismo, têem enchido o mundo da arte, e da poesia, e da realidade, e da ficção, de obras primas sem conta e sem medida!...
Graswell, Broute, Georges Elliot e muitos mais que não tenho tempo de enumerar, ahi estão para desmentirem. Que sua filha entremeie a leitura de escriptores mais instructivos com esta outra leitura amena e agradavel, e verá como ella aprende a gozar da companhia dos bons livros, e a dispensar as futeis distracções mundanas que esterelisam o espirito, e o tornam mesquinho e baixo.
Os seis volumes da correspondencia de Georges Sand são como que a ascensão d'um espirito para a região luminosa da bondade, da justiça e do amor! Á proporção que a vida lhe declina a pacificação, a doçura e a paz vêem descendo sobre o seu agitado espirito, até fazerem d'elle um exemplo de força e caridade, de resignação e de tolerancia.
Exigem que se conheçam as influencias atavicas a que elle obedeceu, o meio em que se formou o seu caracter e se desenvolveu a sua educação, as circumstancias especiaes que na vida o rodearam, o conflicto que o destino estabeleceu entre as fatalidades que o arrastaram e o dever que se lhe impunha. Não venho contar aqui, é claro, a vida de Georges Sand, que de resto, é sufficientemente conhecida.
Porei portanto de parte considerações de uma ordem extranha ao assumpto que trato, ao vir transplantar para aqui as notas que a leitura da Correspondencia de Georges Sand me arrancou irresistivelmente. E de resto, que pode haver de mais interessante para um espirito de mulher, obscuro e humilde embora, do que as confidencias d'uma mulher de genio?
Os relalorios dos deputados, belga Georges Lorand e francez Gustave Hubbard, de cuja doutrina, acabamos de ser n'este logar os fieis interpretes, constituiram para o congresso, com a theoria do monismo apresentada pelo eminente sabio Haeckel os tres principaes objectos de discussão. O que é o monismo?
E como o grande escriptor de madame Bovary, na sua eterna lucta contra o que elle chama a bêtise humaine, continúa a expandir-se em manifestações colericas que irritam quem lhe lê as cartas, Georges Sand, sempre serena e doce, sempre maternal, responde-lhe: «Quanto mais desgraçado és, mais eu te quero!
Diante d'esse genio assombroso que para o mundo se chama Georges Sand, eu não indago as fraquezas que macularam tristemente uma parte da vida intima da mulher que tinha por nome de familia Aurora Dudevant.
Muitas correspondencias, que n'estes ultimos tempos teem visto a luz, mais serviriam para diminuir os seus auctores de que para os engrandecer no espirito da posteridade. Em compensação outras ha, que vieram mostrar a uma luz bem mais favoravel, bem mais doce, aquelles que o mundo julgava com a sua proverbial e incuravel injustiça. A este numero pertence a Correspondencia de Georges Sand.
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