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Atualizado: 21 de maio de 2025
Á tarde, quando o sol deixa as alturas, Qual Vinci, Miguel Angelo ou Ticiano, Pões-me nos ceus esplendidas figuras, Como eguaes as não tem o Vaticano!... Á hora em que é dado o somno acoite Em doce paz meu corpo fatigado, Desdobras-me sobre elle o veu da noite, De fulgidos brilhantes recamado!...
Em porphirio, alabastro, em prata e oiro, E em fulgidos setins!... Primores d'arte, Por onde o Artista Maximo reparte Co'os olhos meus bellissimo thesouro!... Entre nós não ha festas verdadeiras, No templo, no palacio ou na choupana, Que em todo o grão matiz da vida humana, Prescindam de vos ter por companheiras!...
O mineral que encerra Os fulgidos brilhantes; E o vegetal que ostenta O olhar gentil das flores: Assim as mil paixões que a tanto custo Contem teu peito e o rubro sangue agita, Por ultimo hão de ter a vida calma Que impõe por norma a tudo a Providencia; E o Bello, o Bom e o Justo, Na sua acção bemdicta, Levar-te aos seios d'alma A paz da consciencia!
A lua alumiava de travez a estrada silencioza que eu levava, zebrando-a de listas de prata, e parecia voltar-se para mim melancolicamente seguindo-me com os seus fulgidos olhares. Desfillavam a meu lado as arvores, rapidas e negras como phantasmas vertiginosamente marulhados n'um rodopio.
Replecto de prazer, sentia a alma expandir-se fremente, jubilosa; dentro do meu craneo, agitava-se bem risonha a esperança formosa; tudo... para mim... era canto, amor e poesia; tudo era bello e gentil! Sentia uns fulgidos clarões e antevia deslumbradora aurora. Chimera vã!
De olhos profundos, a fitar o chão, E quêdos, quais bramânicos teósofos, Ha uns vultos alí, na solidão, Imersos em letál meditação... Olhai, são os filosophos. Os rostos sêcos, magros de cismar, Cobrem-nos sórdidas barbáças feias; Vê-se nos olhos fúlgidos brilhar O fogo das idéas...
Temerosa, com effeito, se erguia a antiga Honra de Santa Ireneia, n'essa Affonsina manhã d'Agosto e rijo sol, em que o pendão do Bastardo surgira, entre fulgidos d'armas, para além dos arvoredos da Ribeira! Já por todas as ameias se apinhavam os besteiros, espiando, encurvadas as béstas.
E tu, Astro do amor, que, em noite silenciosa, Qual perola engastada em fulgidos brilhantes, Derramas tua luz serena e voluptuosa Nos seios virginaes das timidas amantes: C'o os vossos esplendores, Pela amplidão dos ceus, Cantae altos louvores Ao espirito de Deus!
A amendoeira em flôr é primavera, primavera é como ella o ceo macio, primavera a violeta, os ninhos novos. Unica e pura a eterna luz do engenho dos sentidos no prisma se refrange, e sai cambiada em fulgidos matizes. Como as côres são luz, são estro as artes. De nossa industria os fructos permutemos.
Apoz infindos seculos de lucta Co'as forças implacaveis da materia, Soffrendo, em toda a escala da miseria, O frio, a fome, a dôr: Venceste, e oppões ás lugubres cavernas, Á escura habitação dos trogloditas, Os fulgidos palacios onde habitas, Conscio do teu valor!...
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