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Atualizado: 20 de junho de 2025


Era, pois, na taberna-tavolagem da porta do ferro, conhecida vulgarmente por tal nome em consequencia da vizinhança desta porta da antiga cêrca, onde os ruídos vagos e incertos, que sussurravam pelas ruas da cidade, soavam mais alta e distinctamente, como em sorvedouro marinho as ondas, remoinhando e precipitando-se, estrepitam no centro da voragem com mais soturno e retumbante fragor.

Como do meio do profundo Oceano Costuma alçar-se desmedido escôlho, Que quebrar-se nas eternas bazes, languida, e sem força onda espumante: Se olha do cume as voadoras nuvens, E os ressonantes tumidos chuveiros, Se ouve o horrendo fragor do accezo raio, Sereno permanece, e sente apenas Que a triste escuridão nas faldas pousa; E onda, e vento debalde a baze açoita.

Mas é que não havia em nenhum d'esses homens a semente de abstracção que se descobre no Palacio da Ventura: Abrem-se as portas d'ouro, com fragor... Mas dentro encontro , cheio de dor, Silencio e escuridão e nada mais! Os romanticos, mais ou menos satanistas ou satanisados, ficavam-se por aqui.

No entanto, bem podemos supôr que Abel nasceu e, uns após outros, os dias deslizam no Paraíso, mais seguros e fáceis. os vulcões lentamente se vão apagando. As rochas não se despenham com fragor sôbre a abundância inocente dos vales. Tam amansadas andam as águas, que na sua transparência se miram, com demora e cuidado, as nuvens e os ramos dos olmos.

Então Gonçalo sentiu a desolada solidão que o envolvia, o separava da vida, alli desgarrado, e sem soccorro entre a poeira e a alma errante dos seus avós temerosos! E de repente estremeceu, no arripiado mêdo de que outra tampa estalasse com fragor e atravez da fenda surdissem lividos dedos sem carne!

Polido alveja alli no espesso panno Do muro collossal, que ha visto as eras Velhas chegar, e adormecer-lhe ao lado: A faia e o sobro no caír rangeram Sob o machado: a trave affeiçoou-se; na cimo pousou: restruge ao longe De martellos fragor, e eis ergue o templo, Por entre as nuvens, bronzeadas grimpas. Homem, do que és capaz!

Ao mesmo tempo as duas portas pregadas com travessas á entrada das escadas, que desciam para a cozinha, vieram a terra com fragor, o cadaver deitado sobre a mesa ergueu meio corpo sobre o cotovello, e arrancou o panno cruento, soltando um gemido lugubre, e uma figura de altura descommunal, envolta em sudario branco e fluctuante, assomou ao limiar.

E eu ficára sósinho, n'aquelle patamar do Não-ser, fóra da porta que se fechára, unico ser fóra do Mundo! Rolei pelos degraus, com o fragor e a incoherencia d'uma pedra, até ao cubiculo da porteira e do seu homem que jogavam as cartas em ditosa pachorra, como se tão pavoroso abalo não tivesse desmantelado o Universo! Madame Colombe?

Foi do Sol attrahido, o vento o leva; Com violento impulso então fermenta, Prestes se accende, subito nos manda Essa palida luz sempre seguida D'alto fragor, que faz tremer nos eixos Timido o Mundo, e precursora he sempre Da chamma rapidissima, que desce Com pavoroso estrepito, e que abate Quanto voando na carreira encontra.

A noite, profundamente escura e fria, atravessada de vento, atroava o fragor de ramagens estortegadas e d'aguas precipitosas que se despenhavam, aos jorros, pelos algares.

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bracejam

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