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Atualizado: 22 de julho de 2025
Na terra o caçador te aponta a flecha, E o tiro parte em vão. Como tocar-te, Se tão alto voaste, e o dardo apenas Mediu a meia altura que levavas? A flecha cae na terra... ao céo tu foges! Vae pomba immaculada! irei comtigo Abrigar-me tambem no seio eterno, Quando um dia o Senhor julgar que é finda A missão que me deu de aqui servil-o.
Arfa-te o coração na anciedade d'uma esperança: sentes o jubilo do cego de nascimento, que vai vêr o sol; estremeces como a creança a quem vão dar um bonito, que ella não viu ainda, mas imagina ser quanto o seu coração infantil ambiciona n'este mundo... Ergue-se a mascara!... Horror!... vês um nariz... um nariz-pleonasmo, um nariz homerico, um nariz maior que o do duque de Choiseul, onde cabiam tres jesuitas a cavallo!... Recúas!... sentes despregar-se-te o coração das entranhas, córas de vergonha, e foges desabridamente...
DURIANO. Longo curso de tempo, e apartado Lugar a hum coração, que vive entregue, Não podem apartar de seu intento. Porque foges, cruel, a quem te segue? Não vês que teu fugir he escusado, Pois sem mim não estás hum só momento? Torna, cruel; não fujas a quem t'ama: Vem a dar vida, ou morte a quem te chama.
Como? foges a teu marido?! atalhou o velho espantado. Acolho-me ao seio de Deus, para morrer tranquilla. Entendi; minha filha! exclamou elle com jubilo abraçando-a. Queres dizer que entras n'um convento. Sim, sim. Foi a minha idéa, quando orava... Sim? então, bemdito seja Deus! disse Maria erguendo as mãos com arrebatamento. Já vejo que o Senhor approva a minha resolução.
Se fosses minha mulher, havia de... esganar-te! Fizeste desgraçar meu filho, que é um anjo, todos o respeitam e amam, menos tu que és uma vibora peçonhenta! Gonçalo, deixa tudo! exclamou, voltado ao filho deixa tudo a essa mulher, e vem para nossa casa. Poupa os teus dias; foge a esta diabolica creatura, e o mundo saberá da minha bocca a razão porque lhe foges.
Era então certo! ahi estás pois! encontro-te finalmente!... Pobre cabello! apieda-me a simplicidade innocente com que te ficaste ahi, patente, descuidado, preguiçoso, languido! Pódes ter maldade, pódes ter malvadez, mas não tens malicia, não tens astucia. Tenho-te nas mãos, fito-te com os meus olhos; não foges, não estremeces, não córas; dás-te, consentes-te, facilitas-te, meiga, doce, confiadamente... E, no emtanto, tenue, exigua, quasi microscopica, és uma parte da mulher que eu adivinhava, que eu antevia, que eu procuro!
Se anima entre os dous corpos uma só alma, e não duas, pois a não partes na ausencia, melhor a vida asseguras. Á dôr da saudade foges, tens razão, mostras desculpa por um estrago suave trocar uma morte dura. Agua, e fogo são contrarios, teu amor naturaes muda; pois faz em novo milagre que o incendio ao mar se una. Vai!
E beijando Martha, que o evita d'arremeço: Tu foges de mim? Não vens beijar-me, teimosa!
Mal os conheço... Porque foges d'elles, ingrato! e foges d'elles porque a tua perdição te chama a Portugal. O que Deus quizer. Não me despersuades. Vou buscar minha filha. Se me prenderem, se me matarem, é-me indifferente acabar de um golpe ou agonisar n'esta arrastada tortura da saudade. Um favor te peço. Que vá comtigo? Nego-me.
A este tempo appareceu sobre o convés do galeão alteroso um outro vulto, todo armado contra a rajada asperrima da noite, que se ia cerrando: Ainda aqui, Fernão Ximenez? embebido n'esse longo scismar em que o passado se te affigura doloroso e feio? Para que foges de teu irmão?
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