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Atualizado: 4 de junho de 2025


de Miranda, que fôra dos que promoveram a mór parte das festas em honra dos famelicos cortezãos de seu amigo D. João III, conteve a custo a indignação. Mas, quando a côrte d'ali retirou, a sua ira rompeu caustica como um ferro em brasa. Dirigiu, então, a Pero Carvalho, guarda roupa do rei, essa famosa carta, coriscante diatribe que foi ferir certeiramente os alvejados.

Eis ja ſobrella torna & vây rompendo Por muros, fogo, lanças, & pilouros, Abrindo a eſpada o eſpeſſo, & horrendo Eſquadrão de Gentios, & de Mouros: Irão ſoldados inclitos fazendo Mais que Liões famelicos, & Touros, Na luz que ſempre celebrada & dina Sera da Egipcia ſancta Caterina.

de Miranda recorda saudosamente, em sua carta, o bello periodo de convivio doce e sereno que tivera com Antonio Pereira, convivio simples e puro em que a conversa attrahente e erudita do respeitavel poeta que viajara por Italia era apreciada como o merecia. Confronta bellamente esse viver de provincia, á antiga, com o dos cortezãos sempre famelicos.

Que vos acoutou Da peste com que i chegastes. Fostes mal agasalhados? Não, certo, que as fazendas, Vos davão parvos honrados. Pois, por que? Porque os privados Tinheis longe vossas rendas? O que eu por parcialidade Nem outros respeitos digo: Da antiga e nobre cidade Som natural, som amigo, Som porém mais da verdade. Após a retirada dos famelicos, a cidade sente-se aliviada de um grande peso.

Nem os cães, de occupados, lhe latírão! E, magros e famélicos rosnando, Os sob a muralha dar-se ao bôdo De sangrentos cadaveres e ossadas: Ei-los que estão da pelle despojando Nest'hora um craneo Tartaro, bem como Nós despojamos o recente figo; E alvejantes lhes rangem os colmilhos Sobre a caveira que inda mais alveja, E que dos queixos lhes resvala, quando Embotados os deixa o roer crebro; Mas vão moendo de vagar os ossos, Se um acaso permitte que não achem Sobre aquelle torrão melhor sustento.

43 "Eis sobr'ela torna e vai rompendo Por muros, fogo, lanças e pelouros, Abrindo com a espada o espesso e horrendo Esquadrão de Gentios e de Mouros. Irão soldados ínclitos fazendo Mais que liões famélicos e touros, Na luz que sempre celebrada e dina Será da Egípcia Santa Caterina.

De raça forte, a envergadura do seu voo ia até oito pés; as suas garras potentes, ávidas em remexer carnes mortas, aferravam presas animadas, nas horas de fome... Ponderariam eles a agonia do homem, o resto da energia dos seus músculos soberanos, o seu peito arquejante, a sua cabeça de uro? Estavam silenciosos, mas os caninos famélicos, cansados de esperar, deslizaram pelo mato.

Entre a populaça contavam-se os criados da quinta das Chãs que desampararam o padre capellão, sempre prompto a castigal-os, e odiado por elles. Pelas onze horas da noite chegaram, para reforçar o posto, a legião de Salamonde e duas companhias do regimento de Vianna. Soldados e povo estavam famelicos.

A lei de junho de 1846, remediou até onde era possivel o escandalo de que vos queixaes. Essa lei perfilhae-a, que é conforme no seu pensamento ás vossas aspirações. Escandalo! Tão escandalo como seria o de colher a policia um bando de salteadores na sua caverna, tirar-lhes a preza dividida entre elles, e restituil-a aos passageiros nús, famélicos, espoliados.

Outros viram no inferno descampados sem limites, cavados e semeados por lavradores famelicos.

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