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Atualizado: 5 de novembro de 2025
Se não fosse o receio de enjoar o leitor, que lê um romance, cansado de ler livros com ideias, escrevia agora aqui uns threnos plangentes sobre a patria de D. João I e D. Manoel.
Tinha talento, fazia chronicas de reis, escrevia em variados assumptos; mas era mordacissimo, deslinguado, e desluzia as gerações dos seus inimigos com a injustiça propria da sua malquerença. D. Antonio de Athayde, conde da Castanheira, e valido de D. João III, foi um dos fidalgos mais aggravados. Uma satyra appareceu na côrte por aquelle tempo, precisamente no anno 1554.
E em verdade escrevia muitissima carta D. Antonia, e dispunha de estylo que, relativamente á época, não era menos de romantico. Se o leitor quizer, logo lhe darei occasião de apreciar a linguagem e a sensibilidade extrema d'esta senhora que pagou penosamente os dons do seu espirito.
Não era sem razão que elle escrevia a 17 de Agosto ao seu intimo amigo Granville, a quem escolhêra para ir substituir em Pariz Sir Charles Stuart: «Portugal sósinho deu-me mais trabalho durante os ultimos dous mezes, do que se deveria razoavelmente contar em meio anno da parte de todas as côrtes da Europa .» Agora, porem, dava-se forçosamente uma pequena suspensão de actividade no negocio do Brazil, que lhe permittiria voltar com mais vagar sua attenção para as outras nações latino-americanas.
Fóra da confissão, respondi-lhe que o calafate muito em segredo me dissera que elle fôra para o Brazil. No primeiro anno, o calafate recebia a miudo cartas do Belchior, que o rapaz escrevia á mãe adoptiva, cuidando que ella estava viva. O calafate escrevia para lá que a Bernabé tinha morrido; e o rapaz a escrever sempre á Bernabé.
Do torpor silencioso e abstrahido passou ás manifestações irrequietas do delirio, do sonho, das miragens que lhe tumultuaram, durante quatorze annos, nas suas escuridões interiores. Escrevia muito; dormia poucas horas; palmilhava em vertiginoso regirar o taboado do recinto, onde se refugiava dos olhares amargurados de sua familia.
Assim, por exemplo, resolvendo a construcção da grande Cathedral de Sevilha, o respectivo Cabido escrevia: «construamos obra tão grandiosa e magnifica que os vindouros possam dizer que estavamos loucos».
Não, Ruy não lhe escrevia. Não, Ruy não gostava d'ella. Mas Luiza, Luiza morria por tel-o ao pé de si. Esses dias eram uma doidice, e Luiza não dormia, Luiza não comia, Luiza não dava attenção á leitura, Luiza estava distrahida á missa da senhora marqueza.
E, rodeado de muitos e piedosos livros, escrevia a Lusiada sacra, a origem ecclesiastica do imperio lusitano, e levava mão do trabalho para assistir aos seus doentes, que curava ou enviava a melhores mundos gratuitamente. Os moços Agostinho e Pedro lá estavam estudando latinidade no convento de Santo Antonio. Ao principio perguntavam por sua mãe, por seu pae e por suas irmãs.
O seu espirito possuia a gastronomia das lettras. Não podia entrar na secretaria ou no parlamento sem ter devorado primeiro a iguaria da sciencia e o pitéo litterario. Como todo o bom gastronomo, gostava de variar. Por isso, ao mesmo tempo que redigia os Estudos sobre as provincias ultramarinas, escrevia os Contos em viagem. Só depois de regalado o paladar é que fazia despachos e discursos.
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