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O conde de Thomar fizera a reclamação immediatamente, e o ministro dos negocios estrangeiros do imperio respondera em 17 de junho do referido anno, promettendo providencias que não dera. Mas a nossa questão é conhecer um dos culpados de connivencia na emigração clandestina.

Era uma perseguição em massa que degradára mil e seiscentas pessoas, forçára a esconderem-se cinco mil, arrastára á emigração treze mil e setecentas, mantinha vinte mil sob a vigilancia de suspeitos, tinha a dentro dos carceres mais de vinte e seis mil pessoas de ambos os sexos, e sequestrára os bens de oitenta e duas mil familias!

Demonstrámos tambem, que essa lei viera dar maior curso á emigração clandestina, porque aos engajadores ou roceiros do Brazil não convinha que os colonos tivessem como protectores os agentes do nosso governo, que são, para assim dizermos, os procuradores de tão infeliz gente.

Nos referidos relatorios trazidos a publico para auxiliar a commissão d'inquerito parlamentar, nomeada com o fim de pôr termo ao mal da emigração, apontam os consules o efficaz auxilio, que póde offerecer a imprensa, publicando os documentos que elles mandam para o governo.

O livro do sr. Gomes Pércheiro precisa de ser estudado; uma simples leitura não é o bastante e o nosso governo prestaria bom serviço mandando pela sua parte tambem estudar o assumpto no campo da pratica. As estatisticas da mortalidade e a descripção minuciosa das privações que sofrrem os nossos irmãos que vão em busca da fortuna, seriam talvez o verdadeiro dique a oppôr-se á emigração.

Veja-se o numero das Farpas, correspondente a dezembro de 1872. Veja-se o n.º das Farpas, citado. Mas não ficaram ainda aqui os encomios ao Estudo sobre a colonisação e emigração para o Brazil. O nosso presadissimo amigo e distincto litterato, o sr. Theophilo Braga tambem diz que o livro Estudo, é uma necessidade!

Carvalho de que a miseria é a principal causa que move os humanos aos crimes mencionados o Brazil, aonde a riqueza anda aos pontapés, devia estar isento d'esta pecha. Mas não pára ainda aqui a philosophia estrambotica do advogado da emigração. Contra a voz unanime dos nossos consules e dos mais respeitaveis entendedores, exclama o sr.

Negocios externos, documentos apresentados ás cortes em 1874. Veja-se Primeiro inquerito parlamentar sobre a emigração portugueza. Portugal é um paiz pobre, dizem os que advogam a emigração para o Brazil; tem braços a mais, razão natural da procura de novos territorios, acrescentam ainda. Mas isto é um sophisma.

O livro de que vimos fallando defende e aconselha a emigração de portuguezes para o Brazil. A razão é forte: o imperio precisa de braços, como o esfomeado precisa de alimentos, e o novel historiador, como bom filho, não quer ver morrer a sua patria. Honra lhe seja. Não condemnamos a emigração expontanea.

O livro a que nos queremos referir teve primeiro o seguinte titulo Estudo sobre a colonisação e emigração para o Brazil e o actual apparece com o de Brazil simplesmente. Não se lhe mudou apenas a capa; fez-se mais: antepôz-se ao texto que é o mesmo os elogios da imprensa portugueza, para que no imperio fosse mais facil a extracção do livro!

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