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Atualizado: 18 de junho de 2025


Na casa conventual das Sereias, vamos encontrar madre Paula, aquella espirituosa e gentil abbadessa que os leitores da Irmã Dorothêa certamente não terão esquecido e com quem aquelles que porventura a não conheçam d'ahi, acharão prazer em travar conhecimento.

Olha, ó Henriquinho, has de vêr se queres o travesseiro mais alto ou... Muito agradecido, tia Dorothéa, tudo deve estar bom disse Henrique, procurando fugir ás muitas reflexões, perguntas e conselhos, com que as duas o iam perseguindo até o quarto. Olha, ó menino, tu bebes agua de noite? Ás vezes. Você poz-lhe agua no quarto, Maria? Puz, sim, minha senhora; pois então?

E cêdo depois entravam alegremente na sala, em companhia de D. Victoria, que vinha mais retardada. D. Dorothéa levantou-se para recebel-as. Bons dias ou boas tardes, tia Dorothéa, porque me parece que jantaram. Vimos aqui para confiar aos seus cuidados a tia Victoria, que não nos quer acompanhar a ouvir a palavra eloquente do missionario disse a morgadinha.

D. Victoria tomou á sua parte D. Dorothéa e passou a fazer-lhe amargas queixas a respeito dos criados do Mosteiro, ao que D. Dorothéa acudiu com conselhos de resignação christã. Angelo conversava com Magdalena e Christina, a quem frequentemente fazia rir. Henrique e o conselheiro, proximos do fogão, estavam empenhados n'um dialogo muito animado.

Eu não succumbo... se succumbisse, estava morta... Ainda vivo; mas, Dorothea, eu creio que morro, e morro brevemente... Arrepende-te, alma de pouca ! disse a tia, mostrando a sua nobre fronte de cabellos brancos, coberta com o magestoso véo negro, por entre os cortinados do leito Que fallas ahi em morrer, creança!

O conselheiro voltou n'este intervallo a consultar papeis e cartas, emquanto D. Victoria falava com Henrique, e D. Dorothéa tentava distrahir Angelo, contando-lhe várias historias de creanças, que elle mal escutava, e que ella tinha a candura de julgar alimento accommodado á intelligencia d'elle.

O accesso de febre, que a tomou quando chegámos de Lisboa e que viu a mãe n'aquelle estado, parecia declinar... quebrar-se mais alguma coisa. Dorothea, e Telmo... pobre velho coitado!... estavam aopé d'ella, cada um de seu lado... disseram-me que não tinha tornado a... a... *Manuel*. A lançar sangue?... Se ella deitou o do coração!... não tem mais.

O tecto era de almofadas de castanho, em tempos pintado de azul, agora de uma côr duvidosa. Havia quinze annos que D. Dorothéa falava em o mandar retocar, mas o projecto, momentoso como era, ia sendo adiado de primavera para primavera.

Pois fica; fica, porque está fria a noite. Far-te-hei companhia, Lena, disse Christina. Não, não. Se insistes, obrigas-me a sair. Aviem-se! dizia D. Dorothéa. Henriquinho, vens? Henrique, cujo ardor em ouvir a missa da meia noite esfriou desde que viu Magdalena ficar, respondeu: Ó tia... a falar verdade!... se me dispensassem!... Vem d'ahi, preguiçoso! anda!

Mas appetece ainda mais n'este tempo. se... se alli o sr. Henrique... disse Christina, embaraçada ao continuar. Eu o quê, minha senhora? Perdão interrompeu D. Victoria. Por que não has de tu chamar primo ao primo Henrique? pois não chamamos tia á tia Dorothéa? Por isso mesmo, mamã, respondeu Christina os sobrinhos da tia Dorothéa não são...

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