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Atualizado: 17 de junho de 2025
Mas dous sylvestres deoses, que trazião O pensamento em duas occupado, A quem de longe mais que a si querião, Não lhes ficava monte, valle ou prado, Nem árvore, por onde quer que andavão, Que não soubesse delles seu cuidado. Quantas vezes os rios, que passavão, Detiverão seu curso ouvindo os danos, Que aos proprios duros montes magoavão!
Terem justo galardão, E dor dos que merecêrão, Sempre castigos tiverão Sem nenhuma redempção, Postoque se detiverão. Na tormenta, se vier, Desespere na bonança, Quem manhas não sabe ter: Sem que lhe valha gemer, Verá falsar a balança. Os que nunca trabalhárão, Tendo o que lhe não convem, Se ao innocente enganárão, Perderão o eterno bem, Se do mal não s'apartárão.
Que poderá vir a ser O mal nunca refreado? Anda, por certo, enganado Aquelle que quer valer, Levando o caminho errado. He para os bons confusão, Ver que os maos prevalecêrão; Que, pôsto se detiverão Com esta simulação, Sempre castigos tiverão: Não porque governe o leme Em mar envolto e turbado, Que tẽe seu rumo mudado, Se perece grita e geme Em tempo desordenado.
Palavra Do Dia
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