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Atualizado: 21 de outubro de 2025
Mas agora, ineffavel deleite, ella na sua cova apodrecia: n'aquelles olhos, onde nunca escorrera uma lagrima caridosa, fervilhavam gulosamente os vermes: sob aquelles beiços, desfeitos em lôdo, surgiam emfim sorrindo os seus velhos dentes furados que jámais tinham sorrido... Os contos de G. Godinho eram meus; e libertado da ascorosa senhora, eu já não devia aos seus santos nem rezas nem rosas!
Nem hasteada cruz, consolo ao morto; Nem lagea que os proteja Do ardente sol, da noite humida e fria, Que passa e que roreja! Não! Lá hão-de jazer no esquecimento De deshonrada morte, Emquanto, pelo tempo em pó desfeitos, Não os dispersa o norte. Quem, pois, consolará gementes sombras, Que ondeiam juncto a mim? Quem seu perdão da Patria implorar ousa, Seu perdão de Elohim?
Como feridos rouxinoes cantando, os seus versos resavam da afflição, das tragedias, desgraças e dos brados dos tristes corações despedaçados. E as palavras sentidas, violentas do plebeu calavam pelos peitos, e sentiam-se ouvir como os tormentos dos grandes corações santos desfeitos.
No emtanto os seus quinze Cavalleiros juncavam o chão, esmagados sob o furioso cerco de lanças que os investira uns hirtos, como adormecidos, dentro das negras armaduras, outros torcidos, desfeitos, com as carnes retalhadas, pendendo horrendamente entre malhas rotas dos lorigaes.
E, ó ventura! teu bafo enfebrecido, Teu doce olhar e o teu sorrir doente!... Surgite mortui. Invideo quia requiescunt. Mortos! eu vos invejo! As frias lagens Cobrem-vos, hoje, os corações desfeitos!... As brancas pombas vôam n'esses leitos... E as meigas aves gemem nas folhagens!
Filho, filho, não queiras nunca sentir o que eu senti, quando pegando, um a um, n'esses cadaveres para os lançar no rio, conheci as minhas victimas... Era hynverno, a cheia ia de valle a monte: quando abateu e se acharam os corpos ja meios desfeitos, ninguem conheceu a morte de que morreram; passaram por se ter affogado.
Conduzi-as á sala, e ahi D. Maria, com os olhos desfeitos em lagrimas, e muito embaciados, entrou a olhar-me, e a tremer, até que, expedindo um grande ai, se lançou nos meus braços, clamando: «eu sou a sua amiga da infancia, sou Maria Cabral, morgada de Carrazedo!» N'este ponto da narrativa, pararam os arreeiros á porta da estalagem de Thomar.
Esfôrço grande, igual ao pensamento, Pensamentos em obras divulgados, E não em peito timido encerrados, E desfeitos despois em chuva e vento; Ánimo da cobiça baixa isento, Digno por isto só de altos estados, Fero açoute dos nunca bem domados Povos do Malabar sanguinolento; Gentileza de membros corporaes Ornados de pudica continencia, Obra por certo da celeste altura: Estas virtudes raras e outras mais, Dignas todas da Homerica eloquencia, Jazem debaixo desta sepultura.
Finalmente, se para cada povo a arte é a segurança da tradição, o refugio das consciencias, o mais puro reflexo da imagem benigna da patria, a fonte mais caudal de todos os progressos moraes, economicos e até politicos, para cada homem, na tortura de tantas incertesas moraes na magoa e na ruina de tantas crenças extinctas, de tantos ideaes desfeitos no melancholico decurso da nossa edade, a arte é ainda como diz Schopenhauer a unica flôr da vida.
Procurou no armário, procurou... Era a faca de bordo, numa bainha de coiro já puído. Pô-la â cinta e partiu com um andar mais firme, resoluto, como se a bordo, fôsse fazer um quarto em noite má. Outra vez seguiu pelo corredor, até ao quarto de minha mãe, que o esperava. Sem bater, entrou: parou a olha-la. Tinha os cabelos desfeitos, muito branca, num robe-de-chambre que abriu ao vê-lo entrar.
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