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E a par d'este principio ha outro que avalia essas mesmas opiniões absolutas, que julga da sua applicação ás circunstancias dos tempos, que as qualifica de proprias ou improprias, e que modera a sua acção e as torna praticaveis». A experiencia das revoluções europeias, longa n'esta epoca, acautelava José Estevão contra os perigos de toda a rigidez logica em materia politica, e sem duvida previa e temia no radicalismo «as consequencias que até agora, por desgraça, teem levado a democracia de irritação em irritação, de desconfiança em desconfiança, d'opção em opção, de ensaios em ensaios, a acabar desgraçadamente em dictaduras, umas vezes grandiosas, outras vezes desastrosas» .

Ás vezes, porém, esse fallar de avós comprime-nos de amargura o coração, quando nos commemora certas epochas, em que a patria, ludibriada e abatida, viu desfazerem-se uma apoz outra todas as suas grandezas; epochas tanto mais desastrosas, quanto a degeneração e ruina, que assignalam, contrasta com o poder e fortaleza de outros tempos.

Refutando as idéas unitarias e as suas consequencias desastrosas nos governos dos Estados, Laveleye accrescenta: «A Revolução commetteu uma falta, proscrevendo com furor o federalismo e os federalistas.» O federalismo era a unica forma de governo que houvera podido garantir a fôrça e a prosperidade da França, e os federalistas os unicos homens capazes de salvar a Republica.

Demais, sobreveio um incidente, que poderia trazer desastrosas consequências: os comedores de vermes, que defendiam as traseiras da ilhota, refluíram para a frente, produzindo um princípio de pânico, que tornou indispensável a presença de Vamiré. A peleja travava-se nas trevas. Os orientais, sempre que podiam; disseminavam as fogueiras, para estimular a coragem dos cães.

E todavia os nossos financeiros, os nossos homens publicos, nem sequer reparam n'este gravissimo prejuizo; preoccupa-os demais a ancia de lançar tributos sem curarem das desastrosas consequencias d'esses tributos.

O estado lamentavel de quasi completa desorganisação, em que Portugal de ha muito se debatia; a oppressão, que sobre nós exerciam algumas côrtes estrangeiras, nomeadamente a de Inglaterra, que de Portugal havia feito não pupillo, mas vassallo obediente, dirigindo-nos a politica, exhaurindo-nos as fontes de toda a vida economica, dominando em todos os nossos portos, explorando as nossas colonias occidentaes e obrigando-nos a votar a um quasi completo abandono as ricas possessões do oriente, fingindo manter em equilíbrio a nossa independencia nacional, e opprimindo-nos como povo conquistado, eram motivos fortes para determinar o animo e despertar o desejo de applicar remedio a tamanhos males, quebrar aquelle jugo funestissimo, ou pelo menos attenuar consequencias desastrosas, que de dia para dia se iam aggravando.

Não poucas vezes tem o Brazil sido victima destas desastrosas commoções, que não fazem senão retardar o seu progresso, e enfraquecel-o cada vez mais. Tal he o triste e misero estado a que se acha reduzida nossa bella patria, digna de melhor sorte, e com todos os elementos e condições de hum porvir grandioso e brilhante! E qual a causa? Hum erro fatal, huma falsa idéa de opposição.

Ai! que perdidos estamos, ó meus amigos! Que lucramos em fechar os olhos? Estamos todos condemnados! Que monta o desprezo proprio pregoado pelos labios, se no intimo do coração tendes a propria estima sempre desvelada? Que aproveitam as momentaneas conversões, seguidas de quedas mais desastrosas? Que vos fazem certas privações associadas a tanto regalos? Em verdade vos digo que estamos perdidos!

No meio da desolação que semeou no espirito publico a crise politica e financeira com todas as suas desastrosas consequencias, e mais ainda a crise moral que cada vez se manifesta mais intensa, consola verificar que ha ainda quem confie no dia de amanhã, quem se não deixe arrastar na corrente do desalento e descrença, quem espere ainda uma revivescencia. Ao menos não está tudo perdido.

Possuida esta simples e clara noção, o homem adquiriu o poder de intervir no meteoro. Em 14 de novembro de 1854 uma tempestade medonha caíu sobre as esquadras franceza e ingleza, estacionadas no Mar Negro. Todos os navios das duas marinhas tiveram avarias desastrosas. Muitas embarcações de transporte naufragaram. O sr.

Palavra Do Dia

interdictca

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