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Atualizado: 3 de junho de 2025
A monstruosidade não é, pois, a degenerescencia mesma, mas o seu termo, o seu limite, aquillo para que no processo degradativo se caminha, dadas infelizes condições geradoras. Mas, se o criterio de Morel foi falseado pela intervenção de um extranho elemento religioso, é certo que a sua maneira de atacar o problema é a unica legitima.
Tornando a degenerescencia como synonimo de desequilibrio, o medico de Sant'Anna estabeleceu como dogma fundamental que o degenerado só póde delirar de um modo conforme a esse desequilibrio: o seu delirio tem de ser, quanto á génese, improvisado; quanto á marcha, irregular e descontinuo, ora remittente, ora intermittente; quanto ao contheudo, caleidoscopico e multiforme; quanto á duração, ephemero ou pelo menos curto, porque a mesma persistencia seria um equilibrio; emfim, quanto á associação das idéas, de uma frouxa systematisação, porque esta, quando completa, representa uma demorada concentração d'espirito, incompativel com a ideação salturaria do degenerado.
Este grave desaccordo sobre a extensão do conceito, repete-se desde que a questão etiologica se aborda. Que origens reconhece a degenerescencia?
Mas, por outro lado, não sendo o desequilibrio mental senão a consequencia de uma grave tara ancestral ou, como diz Magnan, de uma impregnação hereditaria, o Delirio Chronico só deve realisar-se em individuos normaes e válidos para que, ainda no ponto de vista da etiologia, elle realise o typo contrario ao dos delirios degenerativos. «Delirio chronico e degenerescencia, diz Magnan, oppõem-se totalmente».
De facto, não é a primitiva concepção de Griesinger que Tonnini reedita: a Paranoia secundaria do auctor italiano não é Secundäre Verrücktheit do allemão, uma psychonevrose prefaciando uma demencia, um delirio systematisado feito dos residuos ideativos da mania e da melancolia; é antes uma fórma hybrida, participando ao mesmo tempo dos caracteres da psychonevrose e da degenerescencia.
Ao contrario de Krafft-Ebing, Meynert não liga uma grande importancia á hereditariedade como causa da Paranoia; e junto d'elle a noção psychiatrica da degenerescencia não tem senão um frio e reservado acolhimento. Para Meynert a etiologia não fornece, nem fornecerá nunca a base de uma classificação natural das psychoses; essa base tem de ser procurada na anatomia pathologica, na lesão do cerebro.
Pertencem, pois, á degenerescencia os delirios d'emblèe, os polymorphos, os agudos e sub-agudos e, por fim, os que não revellam senão uma fraca tendencia á systematisação.
Na Paranoia essa lesão seria um processo atrophico do manto cerebral. O conceito da degenerescencia psychica não encontra em Mendel melhor acolhimento do que em Meynert. Occupando-se em 1883 da Paranoia, n'um extenso trabalho a que teremos de alludir ainda, Mendel apenas concedeu fóros de degenerativa á fórma originaria de Sander. Die Paranoia, 1883.
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