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Atualizado: 23 de julho de 2025


Quem lêr o que escrevi verá, junctando os dous parágraphos, em que exprimi essa idéa, que o se quiserem se refere ao especialmente nossa, e não a gratidão. Suppõe-me o auctor do artigo tão insensato, que declarando ser a nossa dívida a D. Pedro insoluvel e a gratidão um dever, concedesse no mesmo artigo, na mesma página, como um favor a liberdade de sermos gratos?

Porquê? Porque penso na morte como n'uma divida distante. Fica para muito longe ainda. Ha horas, porem, á noite, de subito, em que, sem ligação, essa idéa rapidamente me toma e abala até ás mais reconditas fibras. Suffoco então aterrado.

Ninguem: porque o seu hálito inficionaria o ar que respirasse: os seus labios empestariam o vaso por onde bebesse. No seu leito de morte, que sacerdote ousaria dizer-lhe: Eu te absolvo em nome do Deus que perdoa? Nenhum: e o que o dissesse mentir-lhe-hia; porque nos thesouros da piedade divina não ha resgate para semelhante divida. Mas que é este crime, comparado ao daquelle que vende a patria?

E, para terminar esta minha sincera e triste despedida, consenti, meus senhores, que vos manifeste tambem aqui um grande desejo: Como todos bem o deveis comprehender, uma divida tem a Academia a pagar ao seu respeitavel professor e ao seu incançavel secretario; e essa divida poderá ser paga perpetuando-lhe a memoria com um monumento digno d'elle.

A divida ha de ser paga em breve tempo; mas, emquanto não o fôr, deixo em penhor de minha palavra aquella casa, que hoje mesmo abandono, e tudo que n'ella se contém. As chaves aqui ficam. Virei a seu tempo buscal-as. E, fazendo signal ao procurador, tomou as chaves das mãos d'este, que continuava a estar abysmado, e entregou-as a Bertha.

Deve ser assim o apontar á banca, do jogador que precisa ganhar uma certa quantia para pagar uma dìvida de honra, e que mistura o febril prazer do jôgo, com a cruciante angùstia da incerteza.

De que vivem os portadores de milhares e milhares de contos de réis em titulos de divida fundada espalhados no paiz? A repercussão d'essa desgraça chegaria immediatamente a todos, porque é em grande parte o estado quem vos paga o juro de vossos capitaes, a renda de vossos predios, os artefactos de vossas officinas e os artigos de vosso commercio.

D. Mafalda é que ha de saber a verdade de tudo. Com estas noticias chegou outra concernente a Francisco d'Azevedo. O caixeiro chegou a Lisboa, pagou a sua divida, mandou o recibo ao irmão, foi a Barcellos, vendeu a pequena legitima, abraçou suas irmans, e tornou a Lisboa, d'onde partiu para a Africa. As quatro meninas das margens do Cávado viviam abundantemente.

Escrevi-lhe a expôr-lhe a minha situação e a pedir-lhe que não me apertasse por uma divida que, por emquanto, me é impossivel solver. Pois este miseravel, este infame ameaça-me com os jornaes, se eu não lhe mandar na volta do correio os trezentos mil reis! O biltre! o canalha!

Farsista!... A verdade é que lhe desagradava o papel de meu credor, e queria tacitamente dar por saldada a minha dívida. Ora... uma bagatela!

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