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Atualizado: 17 de junho de 2025


Candido da Cunha, poeta triste da pintura, amando a luz iriada dos poentes, dá-nos quadros maravilhosos, destacando como florão da sua corôa de artista a Hora nostalgica. Não devemos porém esquecer a sua Casa rustica e os seus Moinhos em Leça. Ha tambem na exposição um trabalho d'este artista que me extasiou.

Em hora de zombaria serena assimila os processos novos e desmascara-lhes a impotencia e a inferioridade; logo, corrigindo a ironia, dá-nos em duas paginas que adiante serão transcriptas a scena mais artisticamente executada da galeria do romance portuguez. Teremos ensejo de fallar d'elle como polemista. Vejamos no entanto a philosophia do seu riso.

Entendemos não menos intercalar essa curiosa Introducção, no seu logar chronologico, por varios motivos: dá-nos Castilho sob uma feição poetica diversa da sua habitual, e pinta-nos o estado da sua alma aos trinta annos, quando absorvia soffregamente o ar, a vida, os usos populares da montanha.

Comprehende-se este retrocesso no rasto esplendoroso que nos leva até casa dos Mecenas; mas, se ahi nos convida Petronio para uma cêa de Trimalcião, dá-nos vontade de fugir para uma das ágapes lôbregas em que o bocado de pão se ungia de lagrimas.

A fiandeira assim fez, e d'ahi por deante, com grande jubilo, não podia fiar quanto queria mas tambem o fio, ao contacto da farinha de milho, transformava-se logo em rico fio de puro oiro. Leite de Vasconcellos, dá-nos relativamente ás cannas a seguinte lenda colhida em Rebordinhos, Bragança: Havia uma vez tres irmãos.

Alçando as mãos a Deus, inda molhadas Das ondas salitrosas, A maritima turba lh'agradece As terras deparadas, As vidas tanto a pique assim poupadas, Com palavras piedosas, E murmura esta prece: Senhor, se, como outrora do teu povo Os passos pelo ermo encaminhaste, A este porto santo nos guiaste, Dá-nos, dá-nos ainda um signal novo, Outro maior signal de teus favores; Teus filhos tambem somos; Ás asperas fadigas, Ao bravo pego, ás armas inimigas Por ti , pela patria nos expomos; Faze que esta primeira descoberta, Que o dom d'esta ilha esteril e deserta Seja seguido d'outros dons melhores.

Estas duas senhoras, entre varios outros trabalhos, teem mais, a primeira, duas paisagens em pastel, magnificas; a segunda, uma marinha muito acceitavel. Primorosos. D. Maria Joaquina, dá-nos duas pequeninas impressões de Vizella, muito interessantes.

Pois esta senhora com os seus tres quadros dá-nos a impressão sincera de que se continuar, como principia, ha-de ser uma grande artista. D. Alice Grillo Lima. muito nossa conhecida como uma verdadeira artista, tambem d'esta vez se nos apresenta com muita correcção e saber. São bons os seus dous quadros de camelias.

O snr. Major dá-nos pela seguinte fórma o extracto da lenda, que elle diz ser conforme se acha narrada pelo possuidor da «Relação original manuscripta»: «No reinado de Duarte III, um mancebo de boa familia chamado Roberto Machin, teve a infelicidade de se enamorar de uma joven dama cujos paes, possuindo bens e jerarchia muito superiores aos d'elle, trataram com desprezo as suas pretenções.

Ruy de Pina dá-nos a summula do discurso do famoso Capitão: «encommendaram logo ao Capitão que désse sobre o caso sua voz, que a deu com cautelas e fundamentos de homem prudente, e mui avisado, em que concluiu mais além, que era crime e aleijão elrei ser creado em poder de mulheres; e não menos erro reger a rainha, não sem muitos merecimentos e grandes louvores d'ella, que tambem apontou para ser sempre servida e acatada: e que o infante D. Pedro devia reger» .

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