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Atualizado: 22 de maio de 2025


Depois de Aljubarrota, porém, o sentimento de independencia nacional torna-se popular, desde que a revolução do Mestre d'Aviz o faz coincidir com o interesse particular da região portugueza.

Em Aljubarrota, Diogo Ramires o Trovador desbarata um troço de bésteiros, mata o Adiantado-mór de Galliza, e por elle, não por outro, cahe derribado o pendão real de Castella, em que ao fim da lide seu irmão d'armas, D. Antão d'Almada, se embrulhou para o levar, dançando e cantando, ao Mestre d'Aviz.

Eia, pois: se não perdoaes a D. João I uma supposta affronta, perdoae-a ao Mestre d'Aviz, ao vosso antigo capiião, que em nome da gente portugueza vos cita para o tribunal da posteridade, se refusaes consagrar outra vez á pátria vosso maravilhoso ingenho, e que vos abraça como antigo irmão nos combates, porque certo crê que não quereis perder na vossa velhice o nome de bom e honrado portuguez."

Todavia o animo indomavel do Mestre d'Aviz brevemente fez cobrar alento a todos os que ahi estavam.

"Em Aljubarrota foi escripto o documento á ponta de lança por mão castelhana: a essa mão devo meu foro, que não ao Mestre d'Aviz. vão quinze annos! Então ainda estes olhos viam claro, e ainda para este braço a acha d'armas era brinco.

E como sentiram a partida da Rainha, fizeram logo dois avisos, um ao Regente do caso como passara, e outro a Garcia Rodriguez de Siqueira, Comendador Mór d'Aviz, que era capitão em Alter, para que fosse logo como foi por meio e engenho d'elles cobrar a villa, e depois de se bem apoderar d'ella e a segurar com fortes palanques do dano que os do castello lhe poderiam fazer, o notificou logo aos Infantes, que acordaram enviar logo a Gonçalo da Silveira, e a Vasco da Silveira, Vasco Martins de Mello, por ser casado com uma sua irmã, filha tambem de Nuno Martinz da Silveira, para que os aconselhasse como o tempo e razão requeria e que sem mais resistencia entregassem o castello.

Todos os grandes homens como todos os sanctos têm a sua estrophe na epopea legendaria do povo. Affonso Henriques, Mestre d'Aviz, Nuno Alvares Pereira, João das Regras, Vasco da Gama, D. João de Castro, Affonso de Albuquerque, Camões, João Pinto Ribeiro, frei Bartholomeu dos Martyres, frei Caetano Brandão e mil outros, perpetuos na historia, são creações ideaes na immortalidade da legenda.

Ao outro dia entrou o Infante, sendo no caminho recebido do Infante D. João e de todolos fidalgos e pessoas de conta da cidade com gram prazer e alegria. E assi foi levado ás casas do Mestre d'Aviz, que estão junto com a , onde pousou.

Ficarei aqui pelo que toca ao facto da origem da independencia de Portugal: algum dia examinaremos como ella se consolidou e legalisou. Chama-nos mais grave assumpto a historia social do nosso paiz n'essa épocha. A folhinha d'algibeira, tecendo o catalogo dos nossos reis, divide-se em quatro dynastias: a 1.^a Luso-Capêta, a 2.^a, do Mestre d'Aviz, a 3.^a dos Philippes, a 4.^a Brigantina.

E demais: para entender o pensamento do mosteiro de Sancta Maria da Victoria cumpre ser portuguez; cumpre ter vivido com a revolução, que poz no throno o Mestre d'Aviz; ter tumultuado com o povo defronte dos paços da adultera ; ter pelejado nos muros de Lisboa; ter vencido cm Aljubarrota.

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