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Pois bem, seja! redarguiu Manuel Coutinho. Caímos em uma emboscada, e... E não sabe se o feitiço se virou contra o feiticeiro? interrompeu, rindo, o official. Parece-me que sim. Queiram sentar-se, meus senhores... Estamos bem! O que temos a dizer em duas palavras se acaba!... exclamou o capitão-mór, que as maneiras polidas, mas zombeteiras d'Aubry irritavam excessivamente.

Matal-o!... Quem lhe metteu essas loucuras na cabeça?... Sou capitão, e chamo-me Armand d'Aubry.

Mas o plebeu, que se levantou da tarimba, e poz estas dragonas présa os brios como um ducado. Quereis saber porque este homem de bem queria fazer de todos nós assassinos, e dos soldados da França verdugos? Eu vol-o digo em duas palavras! Machinou casar a filha de um cavalheiro rico de Mafra com Armand d'Aubry seu sobrinho. A donzella resistiu, e o sr.

D'Aubry ao mesmo tempo achava-se no vão de uma janella da sala, onde víra Leonor pela primeira vez. Mais desmaiado e mais consumido de physionomia, do que antes dos ferimentos, os olhos conservavam, todavia, o antigo brilho, offuscado n'este momento por um véu de contemplativa melancholia.

Um grito agudo de dor arrancado ao virtuoso Simão pelos dedos de ferro de Magendie interromperam n'este ponto a conversação. D'Aubry, adeantando-se, interpoz-se entre a victima e o militar irritado. Magendie! disse meio serio, meio a sorrir-se, quereis esmagar esse verme debaixo dos tacões das botas?!... Não! Fôra vergonha e opprobrio! Mas o miseravel invocava o meu nome, quando entrei!

Disse-o o medico ainda ha pouco. Ah! o doutor Thomaz esteve por aqui? Não me chamaram?! Com que então temos homem? Estimo immenso. D'Aubry, apezar de jacobino, é uma perola, e sou seu amigo verdadeiro. Aquelle coração...

Agora falarmos não. Para que? De certo! atalhou o cavalheiro rindo com malicia. Se não me esqueci do meu tempo de rapaz, para que deu Deus olhos aos amantes, senão para dizerem tudo callados? Vamos! São mais do que horas de almoço. O passeio e a disputa abriram-me o appetite! E d'Aubry? Passou melhor a noite? O accesso não voltou? Não, meu pae. Graças a Deus, está salvo.

Aos primeiros clarões do dia 21 Armand d'Aubry, e o capitão Magendie, os quaes em poucas horas de trote rasgado tinham vencido as sete leguas, que os separavam do campo francez, encontraram os corpos em descanso a legua e meia dos postos avançados de sir Arthur, o qual não inculcava haver-se apercebido ainda de sua visinhança.

Pois o infame atreveu-se a pedir a tua mão?... Tranquillize-se, meu pae, não era para elle. N'esse ponto ao menos fez-me justiça, accudiu a donzella sorrindo. Então para quem? Para um sobrinho seu, Armand d'Aubry, militar, moço, e digno de estima pelas qualidades. E tu? interrogou o pae, fitando-a. Respondi que não! redarguiu Leonor serenamente.

Ah! exclamou Manuel Coutinho com certo sobresalto, Armand d'Aubry?!... Exactamente. O meu companheiro chama-se o sr. Leão Lassagne, tenente do mesmo corpo, conhecido dos austriacos, prussianos e hespanhoes pela firmeza dos golpes e certeza do tiro... Aqui o morgado e o capitão-mór enfadados da prolixidade dos cumprimentos olharam um para o outro encolhendo os hombros.

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