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Atualizado: 26 de julho de 2025
Devo-lhe tanto, que nas orações, nas supplicas, que elevo ao céu, não posso, não sei, separar do nome de meu pae, do nome e do extremo... do que ha de ser meu marido, o nome estimado de Armand d'Aubry! A minha alma é maior do que suppõe. Cabem n'ella amor de mulher, affecto de filha, e amisade de irmã!...
Armand d'Aubry, sempre ao lado de Laborde, de Brenier, ou de Arnaux, assimilhava-se áquelles semi-deuses de Homero, que petrificavam legiões inteiras pelo terror do seu braço.
O amigo de Manuel Simões, pouco satisfeito, ao que parecia, e forçado nos ultimos entrincheiramentos, ergueu-se para ir pessoalmente escolher na adega duas garrafas, uma de Madeira, e outra do Porto, capazes, affiançava elle, de vencer o jejum de um cenobita, a immobilidade de um morto, e a frieza de um velho. Sentido! murmurou d'Aubry quasi ao ouvido do tenente.
O cavalheiro commovido apertou-o nos braços, beijou-o como filho, e arrancando-se a custo ao doloroso enlace, exclamou: D'Aubry! Se Deus me tivesse dado um filho assim?! Adeus. Não se demore. Faltar-me-ia o animo. Não quero... vel-o partir. Um momento depois Lassagne e Armand volviam para aquella casa um derradeiro e sentido olhar.
D'Aubry mostrava ter esquecido na lucta de gigantes da épocha o louco amor, que lhe apressára annos antes a saída de Portugal. Nem um gesto, nem uma palavra revelaram da sua parte a menor fraqueza! Sómente, ao apartar-se, já na vespera de embarcar para Londres, é que o segredo foi revelado por um gemido mais alto do coração.
Queiram dar recados da minha parte ás almas de meus parentes, que encontrarem no purgatorio! Um momento depois Lassagne e d'Aubry achavam-se outra vez inteiramente sós nos quartos, o tenente abraçava o seu companheiro d'armas pelo nobre rasgo, que ennobrecia mais o seu caracter, do que uma victoria. A magnanimidade é a mais alta e a mais sublime das virtudes do guerreiro.
Sabeis que este palacio negro e a caír faria a fortuna de um auctor de novellas tragicas? observou em francez o companheiro de Armand, o tenente Lassagne. Se os espectros o vexam, como se diz, devêmos confessar que escolheram scena propria para seus terrores. Espero antes de nos separarmos, atalhou d'Aubry na mesma lingua, que d'esta vez as almas do outro mundo é que hão de ter medo e fugir.
D'Aubry luctava perto por abrir caminho, mas se podia ver o combate, não podia soccorrer o companheiro de armas. De subito a espada do tenente francez faiscou baixando a cravar-se no hombro esquerdo de Taylor, que a dor faz vacillar nos arções, mas ao qual a ira, restituindo o alento, presta novas forças.
Agora?! redarguiu Manuel Coutinho, levantando-se com os seus amigos, e cortejando-o em ar resoluto. Agora, como não podemos espaçar mais a partida, e decidimos vencer todos os obstaculos, offerecemos ao sr. d'Aubry e ao sr.
Quem sabe?! tornou o mancebo, fitando-o com ironia, e torcendo entre os dedos e com graça as guias do bigode. A mobilia não é opulenta, mas as cadeiras chegam. De mais soldados com pouco se contentam. Queiram sentar-se. Muito bem! proseguiu depois de os ver sentados. Posso saber o motivo a que devo a felicidade d'esta visita? O meu nome é Armand d'Aubry, capitão do 1.^o de dragões da guarda...
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